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África

Filho do líder da Irmandade Muçulmana morre em confrontos no Egito

17 ago 2013 - 09h16
(atualizado às 10h23)
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O filho de Mohamed Badie, Guia Supremo da Irmandade Muçulmana do Egito, morreu ao ser atingido por tiros nos confrontos de sexta-feira entre manifestantes e as forças de segurança no Cairo, informou o movimento neste sábado. "Ammar, filho de Mohamed Badie, o Guia Supremo da Irmandade Muçulmana, morreu ao ser atingido por munição letal no massacre de ontem na Praça Ramsés da capital", afirma um comunicado.

Emar Mohammed Badia, 38 anos e engenheiro de computação, recebeu tiros na cabeça, segundo o site da Irmandade. Ele participava das manifestações nos arredores da mesquita de Al Fattouh quando foi atacado, com companheiros, por "milícias" do chefe do exército, Abdel Fatah al Sisi, disse a organização.

O bairro de Ramsés foi ontem palco de violentos enfrentamentos entre partidários e opositores de Mohammed Mursi, presidente do país que foi deposto e pertenceu à Irmandade até assumir a chefia de Estado, em junho de 2012.

O ministério da Saúde egípcio anunciou nesta sábado que 173 pessoas morreram e mais de 1,3 mil ficaram feridas nosconfrontos entre as forças de segurança e manifestantes islamitas nas últimas 24 horas. 

A Irmandade Muçulmana afirma que mais de 200 pessoas morreram ontem na capital e em outras províncias em atos de violência. O movimento convocou seus simpatizantes a sair às ruas durante uma semana "para derrubar o golpe". Mursi foi deposto no dia 3 de julho em um golpe de estado militar precedido por grandes protestos de seus opositores, que pediam eleições presidenciais antecipadas.

Com informações das agências AFP e EFE

Fonte: Terra
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