Explosão no Sinai deixa 21 policiais feridos
Pelo menos 21 policiais ficaram levemente feridos nesta quinta-feira após a explosão de uma bomba durante a passagem do veículo no qual se deslocavam no norte da península egípcia do Sinai, informaram à Agência Efe fontes de segurança.
Segundo essas fontes, as vítimas sofreram hematomas e ferimentos provocados pelas lascas da bomba, que explodiu quando os agentes deixavam seus postos para um período de descanso, coincidindo com o último dia da semana no Egito.
Meios de comunicação egípcios também informaram que 21 policiais ficaram feridos na explosão, enquanto a agência oficial de notícias "Mena" rebaixou o número dos afetados a 18.
O ataque aconteceu na cidade de Al Arish, capital da província do Norte do Sinai, onde ocorrem ações contra postos de controle e veículos das forças de segurança egípcias quase diariamente.
Nesta semana, o primeiro-ministro egípcio, Ibrahim Mahleb, foi a Al Arish para mostrar apoio à população local e aos feridos nos ataques jihadistas que ocorreram em 1 de julho.
O grupo Wilayat Sina (Província do Sinai), filial do Estado Islâmico no Egito, atacou de forma coordenada e surpreendente policiais e militares, e tentou tomar o controle de uma pequena cidade próxima a Al Arish, o que suscitou violentos combates que se prolongaram durante horas.
Segundo o Exército egípcio, 21 soldados e mais de 100 jihadistas morreram nos enfrentamentos, embora outras fontes tenham elevado o número de vítimas a 60, entre uniformizados e civis.
Desde esses fatos, o Exército egípcio informou que 241 terroristas foram abatidos nas operações militares realizadas entre os dias 1 e 5 de julho em torno de Al Arish.
Nessa região desértica, o Exército enfrenta grupos armados radicais, que aumentaram seus ataques contra as autoridades desde a derrocada militar do presidente islamita Mohammed Mursi, em 3 de julho de 2013.
