As Forças Armadas egípcias desmentiram que o ultimato de 48 horas que deram às forças políticas nesta segunda-feira para que atendam as exigências do povo seja "um golpe militar".
Em comunicado divulgado na página de Facebook do porta-voz militar, Ahmed Mohammed Ali, o Comando Supremo do Exército afirma que "a doutrina e a cultura das Forças Armadas não permitem a política de golpes militares", e reitera que os militares "não serão parte do jogo político nem do governo".
A cúpula militar assegura que sua intervenção aconteceu para "estimular todas as partes políticas no Estado a encontrar rapidamente soluções à crise e chegar a uma fórmula de consenso nacional que atenda às reivindicações do povo".
O Exército egípcio advertiu hoje em uma primeira mensagem à nação que concede 48 horas aos grupos políticos para que assumam sua responsabilidade e respondam às exigências do povo, que foram expressadas em maciças manifestações no domingo que pediam a renúncia do presidente Mohammed Mursi.
A televisão estatal informou que uma entrevista coletiva que a presidência tinha previsto oferecer nesta mesma noite foi adiada, sem dar mais informação.
Enquanto isso, em outro comunicado, o Ministério do Interior expressou sua "solidariedade total com as Forças Armadas" e se mostrou "comprometido" com a proteção dos manifestantes e das instalações vitais do país.
Na nota, a polícia assegura que "nunca trairá o povo egípcio, que saiu (às ruas) para expressar sua opinião de uma maneira que surpreendeu todo o mundo", mas ressaltou que mantém a equidistância com todas as correntes políticas.
1º de julho - Manifestantes voltam a tomar a Praça Tahrir em protesto contra o governo do presidente Mohammed Mursi
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1º de julho - Manifestantes escalam uma parede para revistar a sede da Irmandade Muçulmana em Muqatam
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1º de julho - Grupo invadiu e saqueou a sede da Irmandade Muçulmana
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1º de julho - Egípcia grita slogans contra o governo durante a manifestação
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1º de julho - A bandeira egípcia é um dos símbolos mais usados nos protestos pelas ruas do Cairo
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30 de junho - Praça Tahrir é tomada pela multidão
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30 de junho - Manifestantes se reúnem perto do palácio presidencial
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30 de junho - Os que protestam exigem a saída do presidente Mursi
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30 de junho - Faixas e slogans pichados pedem a saída de Mursi
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30 de junho - Com tampas de panela onde escreveu "saia", manifestante protesta nas ruas do Cairo
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30 de junho - Manifestantes contrários a Mubarak observam helicópteros sobrevoando a Praça Tahrir, no centro do Cairo
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30 de junho - A onda nova onda de protestos que recoloca o Egito em uma situação de instabilidade análoga à vivida durante a chamada Primavera Árabe ocorre dias após um discurso no qual Mursi alertou para o risco de cisão nacional
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30 de junho - Foto em detalhe mostra helicóptero atingido por feixes de laser durante sobrevoo da ampla manifestação que tomou o centro do Cairo
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30 de junho - A Praça Tahrir, novamente ocupada por dezenas de milhares de egípcios, foi o epicentro da queda de Hosni Mubarak, e se torna novamente o palco central dos protestos que agora contestam a presidência de Mohamed Mursi; Mubarak permaneceu por três décadas no poder e instalou um governo centralizado no Egito, ao passo que Mursi, há um ano no cargo após ser eleito democraticamente, é acusado de autoritarismo e criticado por sua linha política próxima à Irmandada Muçulmana
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30 de junho - Os protestos tomam as ruas pouco mais de dois anos depois da queda de Hosni Mubarak e um ano depois do início do mandato de Mohamed Mursi, eleito no histórico pleito de 2012
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30 de junho - Feixes verdes de lazer iluminam o novo protesto que levou milhares de egípcios às ruas com a nação dividida entre apoiadores e opositores do presidente Mursi, o primeiro mandatário egípcio da era democrática pós-Hosni Mubarak, deposto em fevereiro de 2011
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Manifestantes imersos na multidão usam pequenos canhões de raio laser para protestar na marcha contra Mursi no Cairo; o Egito vive nova onda massica de contestação do presidente, pressionado agora também pelas Forças Armadas
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30 de junho - Milhares marcham em frente ao Palácio Presidencial durante nova mobilização de protesto contra o presidente Mohamed Mursi
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30 de junho - Manifestantes observam helicóptero iluminado por feixes de laser sobre a área da Praça Tahrir e o Palácio Presidencial egípcio
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30 de junho - Homem sob foco de laser na sede da Irmandade Muçulmana atira objetos contra a multidão que nas ruas protestava contra o grupo e o presidente Mohamed Mursi
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2 de julho - Simpatizantes do presidente Mursi participam, com bastões e escudos improvisados, de treinamento para proteger o atual governo do país, no Cairo
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2 de julho - Simpatizantes de Mursi participam de ato em defesa do presidente nas proximidades de universidade em Gizé
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2 de julho - Manifestantes rezam durante ato pró-Mursi em Gizé
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2 de julho - Manifestante contrário a Mursi senta ao lado de grafite com a imagem do presidente sendo socado, no Cairo
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2 de julho - Vendedor vende bandeiras e faixas contra Mursi durante protesto na Praça Tahrir
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2 de julho - Multidão lota Praça Tahrir, no Cairo, em novo dia de protestos contra o presidente egípcio, Mohammed Mursi
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2 de julho - Imagem mostra ponte usada pelos manifestantes para acessarem a Praça Tahrir
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2 de julho - Simpatizantes de Mursi treinam luta com armas para confrontos com opositores do governo egípcio
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2 de julho - Opositores tremulam bandeiras do Egito durante concentração na Praça Tahrir
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2 de julho - Opositores egípcios exigem a renúncia imediata de Mursi da presidência
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2 de julho - Imagem aérea mostra centenas de milhares de pessoas lotando a Praça Tahrir, no Cairo, em protesto contra o presidente Mohammed Mursi
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2 de julho - Egípcio pede saída de Mursi em meio aos milhares que protestam nas proximidades do palácio presidencial, no Cairo
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2 de julho - Imagem aérea da praça Tahrir
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2 de julho - O símbolo da revolução de 2011 foi novamente ocupada por dezenas de milhares de manifestantes
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2 de julho - As ruas do centro do Cairo foram completamente tomadas
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2 de julho - Manifestantes pró-Mursi também foram às ruas no Cairo. Na foto, milhares se reúnem no distrito de Rabaa el-Aadawia
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2 de julho - Opositores do governo pedem saída de Mursi
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2 de julho - Manifestantes contrários a Mursi protestam do lado de fora do palácio presidencial de Qoubba
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2 de julho - Menino tem o rosto pintado com as cores da bandeira do Egito
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3 de julho - Policial protege ponte no Cairo
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3 de julho - Forças especiais da polícia usam veículo blindado para proteger uma ponte próxima à praça Tahrir
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3 de julho - Voluntários formam uma zona de segurança para as mulheres durante os protestos
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3 de julho - Policial egípcio checa sua arma durante patrulha no Cairo
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3 de julho - Egípcios pedem saída de Mursi na praça Tahrir
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3 de julho - Manifestante agira bandeira do país durante protesto
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3 de julho - Milhares estão reunidos na praça Tahrir, no centro do Cairo
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3 de julho - Opositor de Mursi caminha com cadeira e faca em punho durante os confrontos com os partidários do presidente egípcio
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3 de julho - Oposicionistas abrem bandeira nacional do Egito durante novo dia de protestos e confrontos na capital do Egito em meio ao fim do período dado para a renúncia do presidente Mohamed Mursi
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3 de julho - Soldados e tanques guardam entrada de base militar no Cairo
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3 de julho - Sangue de carneiro morto em ritual simbólico da rejeição e do ódio ao presidente Mohamed Mursi e os líderes da Irmandade Muçulmana, grupo ligado ao mandatário islamita
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3 de julho - Multidão de opositores de Mursi mantém mobilização em meio ao término do prazo dado para a renúncia do presidente eleito há pouco mais de um ano
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3 de julho - Soldados da Forças Especiais egípcios monitora movimento em torno de apoiadores de Mursi na Cidade Nasser, área do Cairo
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3 de julho - Homem segura bandeira nacional do Egito em frente a militares mobilizados em torno de apoiadores de Mursi na Cidade Nasser, área do Cairo
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3 de julho - Militares mobilizados em torno de protesto de simpatizantes de Mursi no Cairo
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3 de julho - Militares miram armas durante na Cidade Nasser, no Cairo. Tropas e tanques foram às ruas em meio ao fim do ultimato do presidente Mursi para entrar em acordo com a oposição
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3 de julho - Helicóptero do Exército sobrevoa o Palácio Presidencial do Cairo; a capital do Egito está tomada por dezenas de centenas de manifestantes que pedem a renúncia de Mohamed Mursi
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3 de julho - Projeção em um prédio junto à praça Tahrir anuncia o fim do governo de Mursi: "game over"
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3 de julho - Prédio ao lado da praça Tahrir foi usado para projetar palavras em comemoração ao afastamento do presidente
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3 de julho - "Out": milhares comemoração na praça Tahrir
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3 de julho - Após o anúncio dos militares da deposição do presidente Mursi, fogos de artifício iluminaram o céu do Cairo
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3 de julho - Multidão comemora fim da presidência de Mursi no Cairo
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3 de julho - Helicópteros sobrevoam a praça Tahrir
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3 de julho - A emblemática praça Tahrir, berço da revolução que derrubou o ex-presidente Hosni Mubarak, lotada após o anúncio dos militares da deposição do presidente Mursi
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3 de julho - Após o anúncio dos militares da deposição do presidente Mursi, fogos de artifício iluminaram o céu do Cairo
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3 de julho - Egípcios reunidos na praça Tahrir comemoram deposição de Mursi
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3 de julho - A praça Tahrir explodiu de alegria após o anúncio da deposição
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3 de julho - Fogos de artifício explodem sobre a praça Tahrir, no Cairo
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4 de julho - Adli Mansour, chefe da Suprema Corte egípcia, toma posse como presidente interino do país, no Cairo, um dia depois de Mohamed Mursi ser deposto
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4 de julho - Soldados do Exército bloqueiam ponte que dá acesso à mesquita Raba El-Adwya, onde membros da Irmandade Muçulmana e seguidores do presidente deposto estão acampados
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4 de julho - Mansour toma posse em frente a colegas magistrados
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4 de julho - Aviões militares sobrevoam o Cairo enquanto Mansour toma posse como presidente interino
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4 de julho - Soldados bloqueiam via do Cairo nesta quarta-feira
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4 de julho - Homem lê jornal com a notícia da deposição de Mursi no Cairo
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4 de julho - Manifestante dorme sob cartaz de Mursi no campus da Universidade do Cairo
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4 de julho - Soldado pede para que apoiador de Mursi e da Irmandade Muçulmana proteste na calçada, em Gizé
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4 de julho - Egípcios apoiadores de Mursi fazem manifestação no Cairo. No cartaz se lê: O povo apoia a legitimidade"
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4 de julho - Helicópteros sobrevoam a Praça Tahrir, que reúne um grande número de pessoas, um dia após estar completamente lotada para pedir e comemorar a saída de Mursi
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4 de julho - Militares ocuparam ruas do Cairo um dia após a destituição do presidente
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4 de julho - Tanques egípcios bloqueiam o acesso a região de Nasser, no Cairo, onde seguidores da Irmandade Muçulmana se reuniram para protestar contra o presidente Mohamed Mursi