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África

Exército egípcio afirma ter matado 60 extremistas no Sinai

7 ago 2013 - 12h28
(atualizado às 12h55)
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As Forças Armadas do Egito anunciaram nesta quarta-feira que mataram 60 "terroristas e extremistas" em operações militares desenvolvidas durante um mês na Península do Sinai, palco de uma recente escalada da violência.

Em um breve vídeo divulgado no Facebook, o Exército disse que nessa "intensa campanha de segurança", 64 extremistas também ficaram feridos e outros 103 foram detidos.

Estes números correspondem às operações do Exército efetuadas em cooperação com as forças de Ministério do Interior entre 5 julho e 4 de agosto.

Na fita, que mistura fotos, vídeos e textos, as Forças Armadas denunciaram que "no último período, os ataques terroristas por parte de grupos extremistas que se infiltraram no Sinai aumentaram".

Eles também citaram entre estes ataques "crimes contra soldados e policiais" e atentados contra instalações de gás na cidade de Al Arish, na zona de Sheikh Sawed e na cidade de Rafah, fronteiriça com a Faixa de Gaza.

Quanto aos túneis clandestinos que comunicam o Sinai com a Faixa de Gaza, o Exército afirmou que destruiu 102 que eram usados por "elementos de Gaza para introduzir terroristas e traficar armas e droga".

Segundo as Forças Armadas, todas estas ações dos extremistas supõem uma "ameaça para os beduínos e habitantes da zona e para a segurança nacional".

Nos últimos meses, a Península do Sinai se transformou em um foco de instabilidade e palco de ataques contra as forças de segurança e os gasodutos, assim como de atos de contrabando e sequestros.

O Exército e a Polícia iniciaram em 30 de junho uma série de operações contra grupos armados no Sinai, coincidindo com os grandes protestos contra o então presidente do Egito, o islamita Mohammed Mursi, que foi derrubado por um golpe militar em 3 de julho.

EFE   
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