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África

Ex-presidente egípcio Mohamed Mursi condenado a 20 anos de prisão

21 abr 2015 - 08h15
(atualizado às 08h15)
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O ex-presidente islamita egípcio, Mohamed Mursi, derrubado em 2013 pelo exército, foi condenado nesta terça-feira a 20 anos de prisão por envolvimento na prisão e torturas de manifestantes durante seu mandato.

Mursi foi, por outro lado, absolvido da acusação de incitação ao assassinato de dois manifestantes e um jornalista durante um protesto ante o palácio presidencial em 2012, mas a maioria dos analistas esperavam que fosse condenado à morte.

Outros 12 coacusados, basicamente dirigentes de sua confraria Irmandade Muçulmana e de seu governo, foram condenados a 20 anos de prisão pelas mesmas acusações, ou seja, por ter usado violência, prisão e tortura de manifestantes durante um protesto em 5 de dezembro de 2012 ante um palácio presidencial.

Dois outros dirigentes foram condenados a dez anos.

Os 15 acusados foram absolvidos das acusações de assassinato, o que parece um veredicto relativamente clemente se levadas em conta as penas capitais sistematicamente pronunciadas em outros julgamentos contra a Irmandade Muçulmana.

Mursi ganhou as primeiras eleições presidenciais democráticas celebradas no Egito depois da queda de Hosni Mubarak em 2011.

Seu advogado indicou que vai recorrer da sentença.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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