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Estados Unidos

EUA criticam a prisão do líder da Irmandade Muçulmana no Egito

20 ago 2013 - 14h43
(atualizado às 14h57)
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Os Estados Unidos criticaram nesta terça-feira a prisão do líder da Irmandade Muçulmana no Egito, Mohamed Badie. A Casa Branca disse que esta prisão vai contra os compromissos assumidos pelos militares de promover "um processo político inclusivo".

Badie foi colocado nesta terça-feira em prisão preventiva por um período de 15 dias por "incitação ao assassinato" de manifestantes, anunciou a televisão oficial egícpia. Badie, que estava foragido desde a destituição, em 3 de julho, do presidente Mohamed Mursi, foi preso durante a madrugada no Cairo.

A detenção de Badie desfere um duro golpe no movimento islamita, criado há 85 anos e que há seis dias protagoniza uma sangrenta demonstração de força com a polícia e o exército, que deixou até agora mais de 900 mortos, em sua maioria manifestantes pró-Mursi, e centenas de detidos.

A Casa Branca também afirmou que informações da mídia que sugerem que os Estados Unidos cortaram a ajuda ao Egito não são precisas, disse um porta-voz, acrescentando que o governo de Barack Obama ainda está revendo suas opções. "Essa revisão não foi concluída e matérias publicadas em contrário de que a assistência para o Egito foi cortada não são precisas", afirmou o porta-voz Josh Earnest a jornalistas.

Com informações da Reuters

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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