Menino egípcio ora de joelhos ao lado de seu pai, um simpatizante de Mursi que foi baleado durante confronto com as forças de segurança em Cidade Nasr. nos arredores do Cairo
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Corpos de mortos no confronto são cobertos por lençois brancos dentro de hospital de campo no Cairo
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Sangue e roupas são vistas ao redor de corpos não identificados de mortos no massacre
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Simpatizante de Mursi mostra as mãos sujas de sangue após o confronto
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Egípcios choram a morte de companheiros mortos nos confrontos
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Egípcio checa a identidade de simpatizante da Irmandade Muçulmana morto a tiros
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Egípcio pede que seu companheiro seja atendido com urgência em hospital de campo
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Simpatizantes de Mursi atiram pedras atrás de barricada improvisada
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Simpatizantes de Mursi correm de gás lacrimogêneo utilizado para dispersar a manifestação
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As autoridades reforçaram a segurança nesta sexta-feira no Cairo e no restante do país para este dia de alto risco, no qual grupos adversários mediam forças nas ruas num momento em que a violência relacionada aos conflitos políticos deixou mais de 200 mortos em um mês
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Nesta sexta, a justiça ordenou a prisão preventiva de Mursi, detido pelo Exército em um local secreto desde sua deposição, em 3 de julho, alegando que havia fugido em 2011 de uma prisão na qual havia ficado preso pelo regime de seu antecessor, Hosni Mubarak, com a ajuda do Hamas palestino
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"Eles não atiram para ferir, atiram para matar", declarou o porta-voz da Irmandade, Gehad El-Haddad. Ele acredita que ao menos 175 pessoas tenham sido atingidas por disparos, muitas na cabeça e no peito. Não há ainda qualquer número oficial sobre a ocorrência
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Dezenas morreram na madrugada deste sábado, por conta de confrontos entre forças de segurança e manifestantes pró-Mursi nas ruas do Cairo, segundo estimativa divulgada pela Irmanda Muçulmana. Ainda de acordo com o partido, o número de fatalidades pode passar de cem, pois há uma grande quantidade de feridos
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Simpatizantes de Mursi carregam colega ferido durante o confronto
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O Ministério da Saúde do Egito informou neste sábado que o número mortos nos conflitos desta madrugada entre partidários do presidente deposto Mohammed Mursi e a polícia no Cairo aumentou para 72. Já o número de feridos subiu para 292.
O porta-voz do ministério, Khaled al-Khatib afirmou ainda que no restante do país, já foram contabilizados oito mortos e cerca de 500 feridos. As vítimas fatais são todas da cidade de Alexandria.
A Irmandade Muçulmana, grupo ao qual Mursi pertenceu até tomar posse da presidência, corrigiu nesta tarde o número de vítimas iniciais - 200 mortos e 4,5 mil feridos - para 66 mortos e 700 feridos. Apesar disso, não descartam que o número de vítimas cresça, pelo grande número de pessoas em estado crítico.
As versões são contraditórias sobre o que aconteceu ontem à noite perto de Rabea al Aduiya, situada no distrito de Cidade Nasser. O Ministério do Interior acusou a Irmandade de ter disparado balas de chumbo e de tentar bloquear a ponte 6 de outubro, uma das principais da cidade.
Além disso, o ministério disse que a polícia apenas usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que atacaram moradores da Cidade Nasser a pedradas e com disparos de balas de chumbo.
Segundo os islamitas, foram os agentes policiais, apoiados por "baltaguiya" (pistoleiros), que atacaram os manifestantes pró Mursi, contra os quais dispararam tiros e balas de chumbo mirando as cabeças e peitos dos manifestantes.