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África

Egito amanhece em relativa calma após jornada com mais de 300 mortes

15 ago 2013 - 05h49
(atualizado às 07h38)
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O Egito amanheceu em relativa calma nesta quinta-feira após a primeira noite com toque de recolher, medida que foi decretada ontem pelas autoridades em resposta aos violentos distúrbios que causaram mais de 300 mortes e milhares de feridos em todo país.

Apesar do toque de recolher e o amplo desdobramento das forças da ordem para garantir seu cumprimento, a noite não esteve isenta de incidentes em diversas regiões.

Em Al Arish, capital da província do Norte do Sinai, um policial e um soldado morreram por disparos de desconhecidos em frente a uma delegacia, informou a agência de notícias estatal "Mena".

Já em Qena, no sul do país, pelo menos duas pessoas foram assassinadas durante os confrontos entre seguidores do deposto presidente Mohammed Mursi e as forças de segurança nos arredores dos tribunais desta cidade.

No norte do Cairo, em Qaliubiya, pelo menos três mortes foram registradas na noite de ontem em confrontos entre islamitas e opositores de Mursi.

Por conta dos distúrbios registrados em todo país, as autoridades egípcias decretaram estado de emergência durante um mês e o toque de recolher, das 19h às 06h locais, embora tenha sido iniciado com atraso de duas horas ontem por conta dos distúrbios em distintas zonas do país, que, segundo o Ministério de Saúde, causaram ao menos 327 mortes e 2.926 feridos.

Os confrontos generalizados foram iniciados após uma operação policial para desmontar os acampamentos da Irmandade Muçulmana, grupo era liderado por Mursi até sua chegada à Presidência, nas praças de Rabea al Adauiya e de Al Nahda, ambas nas capital.

EFE   
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