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África

Canais de TV têm funcionários presos e sinal cortado após golpe no Egito

3 jul 2013 - 18h13
(atualizado às 20h22)
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Canais de televisão tiveram sua transmissão suspensa, interrompida ou ao menos prejudicada nas horas subsequentes ao golpe militar que destituiu nesta quarta-feira o presidente Mohamed Mursi do poder no Egito. Diversos funcionários destas emissoras foram presos no que foi anunciado pela agência estatal de notícias egípcia como medidas de precaução.

Entre os canais afetados está o local da Al Jazeera, responsável por larga cobertura da chamada Primavera Árabe desde 2011. A rede informou em seu site que o serviço ao vivo da emissora saiu do ar depois que unidades das Forças Armadas invadiram os prédio da rede e prenderam apresentador, produtores e visitas.

A emissora de TV da Irmandade Muçulmana - grupo islâmico ligado ao mandatário deposto - também foi retirada do ar depois que seus gerentes foram presos, infornou a agência de notícias estatal Mena. A emissora Egypt25 vinha transmitindo ao vivo a cobertura de manifestações de milhares de partidários de Mursi no Cairo e em outras regiões do país, com discursos de lideranças de alto escalão da Irmandade denunciando a intervenção militar para derrubar o presidente eleito.

Segundo a Mena, as detenções ocorreram no meio de um reforço do desdobramento de militares e policiais na chamada zona de Seis de Outubro, próxima à capital egípcia. Vários veículos das forças de segurança percorreram as dependências do centro midiático, já que vários desses canais recebem dirigentes das correntes que apoiam o deposto presidente egípcio, Mohammed Mursi. Fontes das televisões religiosas, citadas pela agência, destacaram que a polícia lhes comunicou que as prisões são medidas de precaução para impedir provocações aos manifestantes em favor de Mursi.

Com informações da agência EFE e AFP.

Fonte: Terra
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