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África

Bomba que derrubou avião estava embaixo de banco de passageiro, diz jornal

18 nov 2015 - 06h11
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A bomba que matou os 224 ocupantes do Airbus A-321 de uma companhia russa no Egito foi colocada pelos terroristas embaixo de um dos assentos de passageiros do avião, segundo a versão prioritária da investigação divulgada nesta quarta-feira pelo jornal russo "Kommersant".

A explosão, segundo os especialistas do Serviço Federal de Segurança (FSB), a antiga KGB, aconteceu na cabine do avião e não nos compartimentos de carga, como se acreditava a princípio.

A explosão foi detectada na parte traseira do Airbus acidentado e a bomba pode ter sido colocada embaixo de um dos assentos junto às janelas da aeronave.

Os especialistas que estão investigando o atentado, segundo a fonte citada pelo "Kommersant", acreditam que a bomba foi colocada no avião por algum funcionário do aeroporto egípcio de Sharm el-Sheikh.

A versão inicial da tragédia obrigou as companhias aéreas a transportar separadamente os turistas que ainda permaneciam na cidade turística do Egito e sua bagagem, algo que não teria surtido efeito para evitar um atentado, se a informação divulgada pelo "Kommersant" for correta.

Mais de duas semanas depois do pior acidente aéreo da história da Rússia, Moscou admitiu ontem que a catástrofe do Airbus da companhia MetroJet foi um atentado terrorista, uma tese que era defendida desde o princípio pelos serviços de segurança e inteligência do Reino Unido e dos Estados Unidos.

Após isso, Putin afirmou que a Rússia vai encontrar e punir os culpados pela explosão da aeronave sobre o deserto do Sinai, 23 minutos após a decolar da cidade turística de Sharm el-Sheikh com destino a São Petersburgo.

Poucas horas depois do anúncio, a Rússia lançou um ataque em massa com bombardeios estratégicos e mísseis de cruzeiro contra posições do Estado Islâmico na Síria.

EFE   
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