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África

Autoridades egípcias elevam número de mortos a 421 e feridos a 3.572

15 ago 2013 - 06h13
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O Ministério da Saúde do Egito informou nesta quinta-feira que pelo menos 421 pessoas morreram e outras 3.572 ficaram feridas nos confrontos registrados ontem no país, os quais foram desencadeados após a operação policial lançada para desmontar os acampamentos islamitas em duas praças da capital.

O porta-voz do ministério citado, Mohammed Fathalá, apontou que o maior número de mortos na capital foi registrado no acampamento dos seguidores do deposto presidente egípcio Mohammed Mursi na praça de Rabea al Adauiya, que foi inteiramente destruído pelas forças de segurança e onde 137 pessoas morreram.

De acordo com as autoridades, 57 pessoas morreram na praça do Al Nahda, onde ficava o outro acampamento islamita desmantelado, e outras 29 vítimas foram registradas na região de Heluan, onde também ouve um intenso confronto.

Fathalá acrescentou que, se for somado as mortes registradas no restante das províncias, mais 198 pessoas morreram durante o trágico dia ontem.

Em relação aos feridos, o porta-voz explicou que a maioria se encontra com ferimentos causados por tiros - incluindo balas de chumbo - e fraturas, sendo que ao menos 466 pessoas já receberam alta dos hospitais em que estavam.

Por conta dos violentos episódios de ontem, que se espalharam pro todo país, as autoridades decretaram estado de emergência durante um mês e, inclusive, toque de recolher pela noite.

Depois do início da operação policial contra os acampamentos, a Irmandade Muçulmana convocou seus partidários para que fossem às ruas de todo país, fato que desencadeou intensos confrontos com as forças da ordem e opositores do líder deposto.

EFE   
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