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África

Egito usa Justiça para intimidar jornalistas, diz Anistia

O Ministério das Relações Exteriores do Egito negou mirar jornalistas

3 mai 2015 - 13h11
(atualizado às 14h04)
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Autoridades egípcias estão usando os tribunais para coibir o jornalismo, disse a Anistia Internacional neste domingo (3), em relatório que listou 18 repórteres e funcionários da mídia que foram presos e dezenas que enfrentam investigações criminais.

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Presidente do Egito Abdel Fattah al-Sisi participa de cúpula árabe, sul do Cairo. 29/03/2015.
Presidente do Egito Abdel Fattah al-Sisi participa de cúpula árabe, sul do Cairo. 29/03/2015.
Foto: Amr Abdallah Dalsh / Reuters

O grupo de direitos humanos de Nova York afirmou que vários repórteres foram detidos por períodos longos sem acusações ou julgamento, incluindo um fotógrafo egípcio conhecido como Shawkan que foi detido por mais de 600 dias. O Ministério das Relações Exteriores do Egito negou mirar jornalistas.

Grupos de direitos humanos dizem que os esforços do governo do presidente Abdel Fattah al-Sisi após a queda de Mohamed Mursi da Irmandade Muçulmana em meados de 2013 têm limitado a liberdade de expressão.

"No Egito hoje qualquer um que desafia a narrativa oficial das autoridades, critica o governo ou expõe violações de direitos humanos corre o risco de ser jogado na cadeia, frequentemente com duração indefinida sem acusação ou julgamento", disse a Anistia.

Arqueólogos buscam túmulo de Cleópatra no Egito:
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