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Estados Unidos

A batalha continua, diz Hillary após morte de Bin Laden

2 mai 2011 - 10h42
(atualizado às 15h41)
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A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, afirmou nesta segunda-feira que a mensagem para o terrorismo permanece a mesma: a morte de Osama bin Laden não encerra a campanha contra o terrorismo e os Estados Unidos não desistirão de trabalhar para eliminar o terror e garantir a segurança no mundo.

Saiba quem é o principal alvo dos EUA após morte de Bin Laden:

O pronunciamento ocorreu menos de 24 horas depois que a notícia da morte de Osama bin Laden foi informada por emissoras americanas. No início da madrugada desta segunda (final da noite nos EUA), o presidente Barack Obama falou à nação, confirmando que o terrorista mais procurado desde os ataques de 2001 a Nova York havia sido encontrado e assassinado.

Na coletiva de hoje, Hillary repetiu a mensagem de Obama, afirmando que "a justiça foi feita" e expressou pesar pelas famílias de todas as vítimas dos atentados perpetrados por Bin Laden. Além de reiterar que a guerra contra o terrorismo não cessará, ela ganratiu que a estratégia norte-americana no Afeganistão permanece a mesma: do estabelecimento de um governo de transição e da paz no país.

"Não foram ataques só contra americanos, embora tenhamos sofrido grandes perdas. Foram ataques contra o mundo inteiro. Em Londres, Madrid, Bali, Istambul e muitos outros lugares, pessoas inocentes, a maioria muçulmanos, foram alvejados. Sei que nada pode suprir a falta destas pessoas, mas espero que haja conforto no fato de que a justiça foi feita", foram as palavras da secretária de Estado.

"Nossa mensagem para o Talibã permanece a mesma, mas hoje ela pode ter uma ressonância ainda maior. Vocês não podem esperar nossa desistência. Vocês não podem nos vencer. Mas vocês podem escolher abandonar a Al-Qaeda e participar de um processo político pacífico", disse.

Ela definiu os ataques da Al-Qaeda como motivados "por uma ideologia violenta que não dá nenhum valor à vida humana e não tem consideração pela dignidade humana".

"Sei que muitos acreditaram que esse dia não viria, mas deixem-me lembrá-los de que essa é a América. Nós aceitamos o desafio, perseveramos e fizemos o serviço", disse Hillary.

Por último, Hillary Clinton relembrou os protestos políticos pró-democracia em diversos países árabes e disse que os povos do Oriente Médio estão "rejeitando narrativas extremistas" e pedindo pela democracia de maneira pacífica.

O Afeganistão foi invadido pelos Estados Unidos em novembro de 2001, poucos meses depois dos ataques às Torres Gêmeas, a 11 de setembro. A invasão foi o primeiro grande efeito dos ataques terroristas e deu início à chamada "guerra ao terror". Era também o primeiro movimento para encurralar Osama bin Laden, que, estimava-se, estaria escondido em algum lugar da região. Ontem, foi informado que o terrorista foi morto numa operação nas proximidades da capital do Paquistão, país vizinho do Afeganistão.

Osama bin Laden é morto no Paquistão

No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .

A morte de Bin Laden - o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Enquanto a secretária de Estado dos EUA afirmava que a batalha contra o terrorismo continua, o alerta disseminado em aeroportos horas depois da notícia simboliza a incerteza do impacto efetivo da morte de Bin Laden no presente e no futuro.

Fonte: Terra
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