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Morte de Kadafi abre espaço para liberdade na Líbia, diz Sarkozy

20 out 2011 - 14h47
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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta quinta-feira que a morte de Muammar Kadafi constitui uma etapa significativa na luta do povo da Líbia, e abre espaço para a reconciliação dentro da unidade e liberdade.

"O desaparecimento de Kadafi é uma etapa significativa na luta empreendida há mais de oito meses pelo povo líbio para se libertar do regime ditatorial e violento que lhes impôs durante mais de 40 anos", afirmou comunicado do chefe de Estado francês.

"Uma nova página se abre para os líbios, a da reconciliação dentro da unidade e liberdade", acrescentou em sua nota, na qual afirmou que a "França está do lado dos líbios para apoiar nesse caminho", da mesma forma que fez desde os primeiros dias da sublevação contra a opressão.

De acordo com Sarkozy, "a libertação de Sirte deve marcar, conforme os compromissos do Conselho Nacional de Transição, o início do processo estipulado pelo CNT para estabelecer um sistema democrático no qual todos os integrantes do país terão seu lugar e as liberdades fundamentais serão garantidas".

Já o candidato socialista à Presidência francesa, François Hollande, destacou no jornal "Le Monde" que a "França deve fazer exigências ao novo poder líbio em matéria de democracia, desenvolvimento e estabilidade da região, porque a Líbia pode ter um grande papel nestes assuntos por sua posição no continente e seus recursos".

EFE   
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