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Morre palmeirense agredido por corintianos em briga no metrô

21 ago 2014 - 08h51
(atualizado às 08h56)
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O torcedor do Palmeiras que foi agredido por corintianos em briga de torcidas no último domingo, na estação de metrô de Franco da Rocha, morreu na noite desta quarta-feira. A informação foi confirmada pelo Hospital Estadual de Franco da Rocha, que revelou que Gilberto Torres Pereira, de 31 anos, não resistiu aos ferimentos sofridos na cabeça às 22h (de Brasília) e teve morte encefálica.

A morte encefálica é a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. O sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado, e o paciente é considerado legalmente morto. Para confirmá-la, entre outras coisas, há testes que incluem um exame clínico para mostrar que a vítima não tem mais reflexos cerebrais e não pode mais respirar por si próprio.

Gilberto Torres, que era membro da torcida organizada Mancha Alviverde, estava internado na UTI do Hospital Estadual de Franco da Rocha em estado gravíssimo desde domingo, quando foi agredido em briga de torcidas. Ele acabou espancado em confronto com integrantes da Gaviões da Fiel, que o agrediram com pedaço de madeira – provocando traumatismo craniano. Desde então, passou por cirurgia no cérebro, mas nesta quarta-feira não resistiu.

Por sua vez, dois corintianos foram detidos e encaminhados ao presídio de Franco da Rocha. Outro alvinegro apontado pela polícia como participante da briga, o vereador Raimundo Faustino, do PT, foi indiciado pelos crimes de rixa qualificada e lesão corporal, mas, depois de prestar depoimento, acabou liberado.

De acordo com a Polícia Civil, a briga entre palmeirenses e corintianos aconteceu por volta das 7h (de Brasília) de domingo, na estação de metrô de Franco da Rocha. No mesmo dia, o time alviverde duelou com o São Paulo, no Pacaembu, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Fonte: Terra
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