Líderes de diversos países prestam solidariedade ao Chile
Líderes de diversos países, entre estes, Reino Unido, Equador, Colômbia, Peru, Venezuela, Bolívia, México, Paraguai e Uruguai manifestaram hoje condolências com o desastre no Chile e se colocaram à disposição para o que for necessário.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, disse que o Chile está hoje com "dor" e acrescentou que seu país ajudará os chilenos em "tudo que for possível".
A Cruz Vermelha Britânica informou que disponibilizou 50 mil libras (55,5 mil euros) de seu Fundo de Desastres para a Cruz Vermelha do país.
Já o presidente equatoriano, Rafael Correa, enviou um "abraço solidário" ao povo e às autoridades chilenas.
"Todo nosso apoio, tudo o que possamos dar de forma incondicional" ao Chile, expressou o líder equatoriano, após indicar que espera comunicar-se em breve com a presidente chilena, Michelle Bachelet.
Por sua vez, o Governo da Colômbia manifestou apoio. A oferta foi feita pelo Ministério das Relações Exteriores, que formalizou "a pedido do presidente Álvaro Uribe".
O presidente do Peru, Alan García, assinalou que o país está "a serviço do Governo e do povo chileno para o que precisarem".
García assinalou que até o momento não há registros de peruanos mortos, já que no Chile há uma colônia de 100 mil pessoas.
O presidente venezuelano Hugo Chávez enviou uma mensagem aos familiares das vítimas, informou um comunicado da Chancelaria.
Assim como o líder da Venezuela, o presidente da Bolívia, Evo Morales, se manifestou: "queremos expressar nossa solidariedade com o povo chileno, com as famílias afetadas por esse terremoto, à presidente (Michelle Bachelet) e ao presidente eleito" Sebastián Piñera, afirmou Morales em um ato na cidade de Santa Cruz de la Sierra.
Da mesma forma, o México prestou condolências ao Governo e ao povo do Chile pelas consequências do sismo.
Em comunicado, a Secretaria de Relações Exteriores disse que o "Governo do México estará atento à informação proveniente deste país irmão e disposto a dar apoio".
Já o chanceler paraguaio, Héctor Lacognata, representando o Governo, "enviou um telegrama à presidente do Chile expressando a solidariedade e as condolências do Paraguai", assinala o texto oficial.
O chefe de Estado, Fernando Lugo, "conversará por telefone com Bachelet nas próximas horas", acrescenta o documento no qual se indica que por enquanto não há notícia de "de paraguaios afetados pelo terremoto".
Às vésperas de deixar o Governo, em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o Governo do presidente Tabaré Vázquez "se solidarizou" com o "Chile" e com as famílias das vítimas do "devastador terremoto".
Além disso, a nota assinala que o Governo uruguaio "já está analisando a melhor forma de canalizar a ajuda humanitária".
Até agora, o Governo chileno estima em 82 o número de mortes causadas pelo terremoto, que teve 8,8 graus na escala Richter, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS).