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Adolescente que se exercita tem menos risco de doença mental

13 jul 2010 - 12h49
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Pessoas que são fisicamente ativas aparentam ter riscos menores de sofrer deterioração mental mais tarde; para as mulheres, a atividade física na adolescência pode trazer os maiores benefícios, como sugere um novo estudo.

O estudo usou dados de cerca de 9.395 mulheres de 65 anos ou mais, em sua maioria brancas, que participaram de um estudo sobre fraturas relacionadas à osteoporose. Elas foram questionadas se tinham se exercitado com regularidade durante sua adolescência e aos 30 anos, 50 anos e mais velhas. Sua função cognitiva também foi avaliada.

As que tinham se exercitado com regularidade em qualquer idade tiveram risco menor de debilitação mental mais tarde na vida, mas o maior benefício foi para as mulheres que eram ativas quando adolescentes.

Apenas 8,5% das que eram ativas nessa época ficaram mentalmente debilitadas mais tarde, em comparação a 16,7% daquelas que foram sedentárias na adolescência. Após ajustar diferenças entre os grupos e fatores de risco como diabetes, os pesquisadores concluíram que a atividade física durante a adolescência estava associada a um risco 35% menor de debilitação cognitiva mais tarde na vida.

O estudo foi publicado no Journal of the American Geriatrics Society.

"As pessoas muitas vezes separam a mente do corpo e esquecem que a atividade física na verdade é controlada pelo cérebro", disse Laura E. Middleton, líder do estudo e pós-doutoranda no Sunnybrook Health Sciences Center, em Toronto. "Uma grande parte do cérebro se dedica a coordenar e controlar o movimento".

The New York Times
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