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Incêndio destrói parte do Instituto Butantan

15 mai 2010 - 14h16
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Um incêndio destruiu hoje parte do Instituto Butantan, em São Paulo destruindo mais de 82 mil serpentes, além de milhares de outros répteis, aranhas e escorpiões no que era a maior coleção de ofídios tropicais do mundo.

"Eram 77 mil serpentes classificadas e outras cinco mil em processo. Todo o conhecimento do Brasil estava aqui. São 100 anos de história", disse o cientista Francisco Franco, curador da coleção.

O fogo começou pela manhã e foi controlado pelos bombeiros apenas uma hora e meia depois.

Um edifício inteiro foi afetado pelas chamas e, em seu interior, os milhares de répteis que eram conservados em formol para os experimentos científicos acabaram destruídos.

Os bombeiros suspeitam que a causa do acidente possa ter sido um curto-circuito. As investigações devem se prolongar por semanas.

Fundado em 1901, o Instituto Butantan é um centro produtor de vacinas e um importante centro de pesquisa biomédica, que depende do Governo regional de São Paulo.

O laboratório trabalha em vários projetos sobre o uso de venenos de répteis, que estavam sendo provados no combate a doenças como a leishmaniose e o mal de Chagas.

Recentemente, o Butantan também foi o órgão público encarregado de desenvolver no Brasil a vacina contra a gripe H1N1, a partir da cepa fornecida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur.

EFE   
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