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Álcool gel é pouco eficiente contra H1N1, diz estudo

12 set 2010 - 19h29
(atualizado às 21h13)
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Lavar as mãos com álcool gel, uma medida preventiva muito popular durante a pandemia de gripe H1N1 em 2009, não aumenta a proteção contra o vírus, afirma estudo divulgado neste domingo em uma conferência médica nos Estados Unidos.

"Um desinfetante de mãos à base de álcool não reduz de forma significativa a frequência das infecções por rinovírus (responsáveis pelo resfriado, entre outros) ou o vírus da gripe", afirmam os autores do trabalho.

O estudo foi apresentado em Boston, na Conferência Intercientífica sobre Agentes Antimicrobianos e Quimioterapia (Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy), que reúne em torno de 12 mil especialistas em doenças infecciosas até 15 de setembro.

O trabalho foi dirigido por Ronald Turner, da Universidade de Virgínia e financiada pela Dial Corporation, uma empresa de produtos de higiene e cuidados do lar, filial do grupo alemão Henkel.

"Os resultados deste estudo sugerem que a transmissão pelas mãos é talvez menos importante para a propagação do rinovírus do que se acreditava", afirmam os autores.

Os cientistas concluíram que 12% das pessoas do grupo que lavou regularmente as mãos com álcool gel foram contaminados com o vírus da gripe H1N1, enquanto que no grupo que não usou nenhum desinfetante, 15% contraíram a doença.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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