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Tamiflu não é tão eficaz quanto se pensa, diz secretaria

17 set 2009 - 10h29
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A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul divulgou na quarta-feira um levantamento que questiona a eficácia do Oseltamivir (Tamiflu) no combate à gripe suína. Segundo a secretaria, não há grande diferença entre usar ou não o medicamento.

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De acordo com a pesquisa realizada pela Central Estadual de Regulação Hospitalar, até agosto, dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no Estado que tiveram administrada a medicação em até 48 horas após os primeiros sintomas (conforme indica o fabricante), 18 tiveram alta e 12 morreram; dos que tomaram Tamiflu após esse período, 18 deixaram o hospital e 14 não sobreviveram; das pessoas que não tiveram o remédio administrado, 15 tiveram alta e seis morreram.

De acordo com a secretaria, os dados indicam que há uma diferença singular entre usar ou não o Tamiflu para combater a doença. Contudo, o órgão afirma que vai continuar administrando o remédio aos pacientes.

Até o dia 12 de setembro, data do último levantamento, 59 pacientes estavam em UTIs de hospitais do Estado com gripe suína ou suspeita da doença. Contudo, no pico da epidemia - em agosto - mais de 270 pessoas estavam internadas nas Unidades de Terapia Intensiva.

Queda nos casos

O Ministério da Saúde informou na quarta-feira que o número de casos graves de gripe suína registrados na última semana é 65 vezes menor do que na primeira semana de agosto. O número de mortes em consequência do vírus Influenza A (H1N1) até o dia 12 de setembro é de 899.

Fonte: Redação Terra
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