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Gripe suína não é mais fatal no Brasil que no mundo, diz OMS

2 set 2009 - 17h19
(atualizado às 17h45)
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O número de mortes causadas pela gripe suína, no Brasil não é um indicativo de que a doença seja mais fatal aqui do que em outros países, afirmou David Mercer, diretor regional do Departamento de Doenças Infecciosas da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa, em entrevista concedida nesta quarta-feira à Agência Saúde, do Ministério da Saúde.

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De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, 557 pessoas já morreram infectadas pela gripe suína no País. O Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde, é o país com maior número de casos fatais da doença.

Para o diretor, um dos fatores que explicam o alto número de óbitos registrados no País é a transparência do governo em divulgar os casos. No Brasil e nos Estados Unidos, que registram os maiores números de mortes em decorrência da influenza A (H1N1), os governos são transparentes na divulgação dos dados, segundo Mercer.

O especialista considerou acertada a política do Brasil para a indicação do medicamento Tamiflu, como recomenda a OMS. O remédio é indicado somente para os pacientes com doença respiratória grave, pertencentes a grupos de risco.

Mercer alertou para a possibilidade de escassez de vacina contra a doença, por isso orientou para que os grupos de risco tenham prioridade na imunização. Segundo o diretor da OMS, o Brasil, por sua condição de produtor da vacina, estará numa posição melhor do que alguns países, mas, mesmo assim, não poderá deixar de fazer um levantamento da quantidade de pessoas que deverão ser vacinadas.

A vacina para a gripe suína está em fase de testes clínicos e só imunizará contra o vírus Influenza A (H1N1). Para se proteger contra a gripe sazonal, as pessoas deverão tomar a vacina específica.

Agência Brasil Agência Brasil
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