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Brasil é o 2º com menor mortalidade por gripe entre 15 países

12 ago 2009 - 19h16
(atualizado às 23h27)
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O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que o Brasil é o segundo país com menor mortalidade entre os 15 que registraram mais óbitos da gripe suína. Até o dia 12 de agosto, o País registrou 0,09 mortes em cada 100 mil habitantes. Na lista, o Brasil tem apenas maior taxa de mortalidade que o Reino Unido, que registrou 0,06 mortes por 100 mil pessoas.

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Segundo os dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem 192 mortes de pessoas vítimas do vírus H1N1. No entanto, as secretarias estaduais registram 275 mortes. Os óbitos foram registrados em São Paulo (111), Paraná (58), Rio Grande do Sul (55), Rio de Janeiro (37), Santa Catarina (5), Minas Gerais (4), Bahia (1), Distrito Federal (1), Pernambuco (1) e Paraíba (2).

Segundo o Ministério da Saúde, a Argentina (0,83) e Uruguai (0,65) têm as maiores taxas de mortes por 100 mil habitantes, seguidos de Costa Rica (0,61), Chile (0,57) e Austrália (0,46). Em todo o mundo, foram notificados, até esta data, 1.882 óbitos em 48 países. As informações são do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.

A taxa de mortalidade (número de óbitos relativos à população) passou a ser utilizada no lugar da taxa de letalidade (número de mortes em comparação ao total de casos de determinada doença) para monitorar a gravidade da nova gripe. A mudança na metodologia aconteceu porque, em 16 de julho, por meio de comunicado oficial aos países-membros, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que não era mais possível contabilizar todos os casos da nova gripe, tornando inviável calcular a taxa de letalidade.

Segundo o ministério, dois motivos principais levaram a OMS a mudar de estratégia. O primeiro foi a semelhança observada entre a nova doença e a gripe comum. E o segundo, com base na experiência de outras pandemias, foi a constatação de que a contagem de casos individuais não é mais essencial nesses países para monitoramento, seja pelo nível ou natureza do risco representado pelo vírus pandêmico, seja para orientar medidas de resposta mais apropriadas. Como consequência, os exames laboratoriais de biologia molecular, única forma de diagnosticar o novo vírus, deixaram de ser indicados para todos os casos com sintomas de gripe.

Fonte: Redação Terra
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