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Estados Unidos

Líderes americanos defendem estratégia contra gripe suína

10 ago 2009 - 16h35
(atualizado às 16h53)
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Os presidentes do México, Felipe Calderón, e dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, destacaram nesta segunda-feira a cooperação na região contra a gripe A e ressaltaram que um fechamento das fronteiras não contribuiria para combatê-la.

Em comunicado conjunto emitido na cúpula de líderes América do Norte em Guadalajara (México), os três governantes asseguraram que trabalharam "em estreita cooperação" desde a detecção do foco da nova gripe para proporcionar "uma resposta apropriada para a saúde pública" nos três países e suas fronteiras.

"O movimento entre nossas fronteiras é essencial para a saúde econômica de nossos países", diz o comunicado.

"Reconhecemos que as medidas altamente restritivas como o fechamento geral das fronteiras fariam pouco para prevenir a expansão do vírus A(H1N1) e poderiam agravar as consequências sociais e econômicas da pandemia", acrescentou o texto.

Para se preparar diante da possibilidade de que o vírus aja com mais força quando o outono começar no hemisfério norte, em setembro, os líderes se comprometeram a "melhorar a troca de informações, garantir o entendimento comum na efetividade das medidas de saúde pública e compartilhar as instalações e a assistência técnica".

Obama, Calderón e Harper se mostraram "satisfeitos com a efetiva colaboração" que seus países conseguiram até o momento, e se comprometeram a continuar aprofundando-a para "estudar a progressão do vírus" nos próximos meses.

Segundo os últimos dados do Escritório Regional para as Américas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a região concentra o maior número de casos de gripe A do mundo, com quase 100 mil pacientes e mais de mil mortes.

EFE   
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