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Cidade do Rio adia início das aulas por causa da gripe suína

30 jul 2009 - 20h08
(atualizado às 20h32)
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As secretarias municipais de Saúde e de Educação de Macaé (RJ) decidiram adiar a volta às aulas em duas semanas devido à gripe suína. As escolas particulares também prorrogarão as férias. A cidade decretou estado de emergência na terça-feira.

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"Nossa preocupação agora é com as famílias retornando das férias com seus filhos. Com o tempo frio, as salas de aulas tendem a estar com janelas e portas fechadas", explicou o secretário de Saúde, Eduardo Cardoso, ao final de reunião.

No Hospital Municipal (HPM), um rapaz em estado grave está internado há duas semanas. Desde a noite de segunda-feira, uma mulher de 29 anos também foi hospitalizada no HPM com febre, dores no corpo, tosse e dificuldade para respirar.

Os dois são mantidos à parte, sob suspeita, enquanto o HPM aguarda o resultado dos exames, centralizados na capital pelas autoridades estaduais de saúde. Segundo Cardoso, houve um aumento de 70% nos atendimentos em todas as unidades da cidade, devido aos casos de influenza A (H1N1).

"Temos participado de reuniões e palestras, e eu mesma procuro todo dia na internet mais informações sobre a gripe, mas não adotamos nada especial na UTI, só máscaras na emergência", contou a médica Eliane Valtes, plantonista na Unidade de Terapia Intensiva do HPM, que trabalha também como pediatra na Colônia dos Pescadores da cidade.

"É preocupante, mas ainda não houve um caso confirmado na cidade", disse o pescador Marcelo Pereira, presidente da colônia, atento aos cerca de 1,8 mil associados e suas famílias, um total de cinco mil pessoas.

As escolas públicas e a Cidade Universitária terão aulas a partir do dia 17, mas estarão abertas normalmente na próxima semana, "tendo os profissionais da educação como agentes de informação para a comunidade", informou a secretária Marilena Garcia ao final da reunião.

Orientações também são rotina no Asilo da Velhice Desamparada, onde vivem 90 idosos e trabalham 76 funcionários. Segundo o gerente administrativo Paulo Silva dos Santos, foram adotadas medidas preventivas no asilo, sobretudo nos dias de visitas.

"Nós dizemos aos visitantes para usarem máscara protetora e lavarem bem as mãos antes de tocar em seus parentes, principalmente quem vem de outras cidades. O asilo tem 97 anos e atende gente de longe", afirmou.

As precauções tendem a ser maiores a partir de agora, com o adiamento das aulas no segundo semestre, reconheceu Amanda Monteiro, funcionária da secretaria do Centro Educacional Souza, com 338 alunos do maternal ao segundo grau.

Marilena Garcia resumiu os novos procedimentos determinados pela sua secretaria em ação conjunta com a da Saúde. "Vamos capacitar nosso pessoal, orientar sobre o uso do sabão de coco, a importância das janelas abertas, o período necessário para o aluno resfriado ficar em casa, a distância entre uma pessoa e outra ao espirrar. E estamos analisando como será a reposição dessas aulas para que não haja prejuízo para os alunos", disse.

Agência Brasil Agência Brasil
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