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Estudo: grávidas correm maior risco de contrair gripe suína

29 jul 2009 - 12h56
(atualizado às 13h50)
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As mulheres grávidas correm maior risco de contrair a gripe suína e de sofrer eventuais complicações, por isso, devem receber a vacina assim que ela estiver disponível, enquanto as já estão doentes devem iniciar o tratamento antiviral o mais rápido possível.

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Esta é a principal conclusão de um estudo elaborado nos Estados Unidos e publicado na revista médica The Lancet, que aponta, além disso, que as gestantes correm mais risco de infecções "por esse vírus e outros patógenos".

Os autores da pesquisa constataram que as grávidas têm um índice de hospitalização pela gripe quatro vezes maior que o resto da população, nos EUA. A partir de dados obtidos nesse país, os pesquisadores assinalam também que as mulheres grávidas poderiam ter um maior risco de complicações em consequência do vírus.

Nos últimos meses, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA colheram informações sobre casos de grávidas. Do dia 15 de abril ao dia 18 de maio, 13 estados informaram ao CDC de 34 casos prováveis ou confirmados de gripe em gestantes, das quais 11 (32%) foram internadas.

Segundo o censo de 2007, os especialistas disseram que o índice de hospitalização de grávidas era superior à média da população, apesar de que essa diferença poderia ser explicada, em parte, porque os hospitais tendem a dar preferência a mulheres em período de gestação.

Entre 15 de abril e 16 de junho, o CDC foi informado de seis mortes, todas elas em grávidas que tinham desenvolvido pneumonia ou algum transtorno respiratório. As mulheres analisadas no estudo eram de diferentes raças e idades

Os especialistas recomendam que as pacientes grávidas "comecem com os medicamentos antivirais assim que desenvolva sintomas de gripe". Sobre a vacina, os autores do estudo pedem às autoridades sanitárias americanas que deem prioridade às grávidas, assim que ela estiver pronta.

Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.

EFE   
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