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Vendas de máscaras e gel antisséptico aumentam até 500%

22 jul 2009 - 16h35
(atualizado às 18h30)
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A gripe suína está mudando o comportamento dos brasileiros. Como uma das formas de prevenir a doença, os especialistas indicam a higienização das mãos como gel antisséptico (álcool). O uso de máscara pelo doente também é uma forma de reduzir a proliferação do vírus H1N1, apesar de ser uma medida paliativa. E essa cultura está mexendo com o mercado que comercializa esses produtos. Há registro de fabricantes e farmácias que tiveram aumento de até 500% na venda de gel antisséptico e de máscaras.

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A diretora da Doctor Clean (produtora de gel antisséptico) Fabiana Tichauer afirma que o crescimento das vendas foi de 500% em relação ao primeiro trimestre do ano. "Vinha crescendo 50% ao ano. E agora, só desse primeiro trimestre para o segundo, a gente quintuplicou a venda e a produção."

De acordo com a rede de farmácias Pague Menos, foram vendidas 6 mil unidades de gel antisséptico no mês de junho, e até o dia 18 de julho, esse número já era de 5 mil. Antigripais e correlatos, como vitamina C, tiveram um aumento de 40% nas vendas.

A rede Panvel, que tem 240 filiais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, informou que está vendendo 15 mil unidades de gel antisséptico por mês, um aumento de 188% em relação ao ano passado. As máscaras tiveram um incremento de 500% nas vendas. Atualmente, são comercializadas 20 mil unidades por mês. Os antigripais acompanharam o ritmo e tiveram aumento de 30% neste inverno.

O gerente comercial da HandMax, Clailson Ferreira, diz que houve um aumento de 30% na demanda por antissépticos em relação ao trimestre passado. Com isso, a produção do produto precisou aumentar.

Para atender a essa demanda fora do normal da procura por gel antisséptico, Fabiana afirma que a empresa está terceirizando parte do processo para dar velocidade à produção. Ela também espera por novas máquinas para aumentar a capacidade produtiva.

"Este é o momento para desenvolver a cultura do uso do gel antisséptico - de mostrar para as pessoas que elas podem fazer a higienização das mãos na rua, no shopping ou no supermercado. Está sendo maravilhoso para expandir e consagrar a cultura desse produto no País", diz a diretora. A empresa atende basicamente o Rio grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Fabiana, no entanto, é cautelosa ao estimar o crescimento da venda do produto nos próximos meses. "Não sabemos até quando vai esse alarde tão grande. E também há previsões de milhares de pessoas serem infectadas."

Fonte: Redação Terra
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