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Brasil recebe 50 mil tratamentos para a gripe suína

21 jul 2009 - 20h10
(atualizado às 20h42)
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O Ministério da Saúde informou ter recebido, nesta terça-feira, o primeiro lote de 50 mil tratamentos contra a gripe suína. Uma segunda leva de remédios, mais 50 mil, será entregue até o dia 15 de agosto. Outros 750 mil tratamentos chegarão até o dia 30 de setembro.

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O Brasil registra 21 mortes por gripe suína. A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou mais cinco óbitos nesta terça-feira e o Paraná registrou a primeira vítima fatal de um paciente infectado pelo vírus A (H1N1) no Estado.

Os medicamentos serão distribuídos aos 68 hospitais de referência de todo o País para o atendimento aos pacientes infectados com o vírus A (H1N1). O laboratório de Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), produz 150 mil tratamentos, que estarão disponíveis para uso a partir do fim do mês. Ao todo, será um milhão de tratamentos.

Cada um dos tratamentos é composto por 10 comprimidos de fosfato de osetalmivir, quantidade indicada para uma pessoa. A remessa distribuída no País deve superar o número de casos graves, segundo o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage. O medicamento é indicado apenas para essa parcela, que representa menos de 5% dos pacientes com os sintomas.

"É esperado um aumento da procura pelo remédio agora no inverno, quando a doença atingirá um maior número de pessoas. Receberemos quantidade suficiente para atender essa demanda", afirmou Hage.

O medicamento é considerado o mais eficiente, até o momento, no tratamento da gripe suína. O Ministério da Saúde investiu R$ 34,75 milhões na compra dos 800 mil novos tratamentos. O contrato com o laboratório suíço Roche foi firmado em junho.

O país possui matéria-prima para produzir um total de 9 milhões de tratamentos. O insumo foi adquirido em 2005, na época para uma possível epidemia de gripe aviária. "Estamos com estoque suficiente para enfrentar essa pandemia. Se houver necessidade, produziremos mais medicamentos", afirmou Eduardo Hage.

O tratamento é indicado apenas para os pacientes com sintomas graves, fatores de risco e profissionais de saúde que trabalham diretamente com os doentes, segundo o protocolo do Ministério da Saúde. O remédio deve ser ministrado nas primeiras 48h do aparecimento de sintomas graves.

Fonte: Redação Terra
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