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Gripe suína está sob controle no País, diz secretário de SP

15 jul 2009 - 19h34
(atualizado às 20h23)
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O secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas, afirmou nesta quarta-feira que a gripe suína está "perfeitamente sob controle" no Brasil e que a situação "é de tranquilidade", apesar de estarem sendo registrados mais casos da doença no País.

"Estamos registrando mais casos do que estávamos, porque estamos no inverno, quando sempre aumenta o número de casos", explicou Barradas. Segundo ele, há mais de 500 casos da doença em São Paulo, e cinco pessoas estão internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs). O secretário não comentou, entretanto, qual o estado de saúde delas.

"Infelizmente registramos dois óbitos: o de uma menina, em Osasco, e o de um rapaz, que nós anunciamos ontem, em Botucatu, que faleceu no Hospital das Clínicas da cidade." A Secretaria de Saúde ainda está investigando as causas de contaminação da menina, que morreu em Osasco, no dia 30 de junho, informou Barradas.

No caso de Botucatu, Barradas disse que o rapaz teve contato no Brasil com estrangeiros vindos da Argentina e do Chile. "Era um paciente que tinha uma condição de saúde não muito boa. Ele sofria de uma patologia, obesidade mórbida, e isso pode ter contribuído para que ele desenvolvesse a doença da forma mais grave", disse o secretário. Ninguém mais da família do rapaz manifestou sintomas da doença.

Barradas recomenda que se evitem as viagens de pessoas com algum problema de saúde, de crianças ou de idosos para locais onde estão ocorrendo muitos casos de gripe suína, como a Argentina, o Chile, os Estados Unidos, o México, o Canadá e a Inglaterra.

"Quem tem algum problema de saúde ou imunidade menor, recomenda-se que não frequente aglomerados e não viaje nas férias para esses lugares, se puder evitar." Conforme o secretário, a maioria dos casos no Brasil é de pessoas que viajaram ou tiveram contato com pessoas que viajaram para essas áreas.

Às pessoas que estejam gripadas, ele aconselha que procurem um médico de confiança, e não os hospitais. "Conversem com o médico de sua confiança, porque, na maior parte das vezes, o que essas pessoas têm é a gripe comum, que todos nós temos todos os anos." Além disso, é preciso evitar aglomerações nos hospitais para evitar demora no atendimento.

"Só devem procurar o hospital aquelas pessoas que tiveram contato próximo, que é aquele em que as pessoas tomam café da manhã ou dormem juntas, assistem à televisão no mesmo sofá. Ser vizinho de parede ou de alguém em um prédio não é ter contato próximo. Não se pega gripe se uma pessoa entrar num ambiente, numa sala ou num teatro onde esteve um gripado. A pessoa precisa conversar com outra que está com gripe. A pessoa que está com gripe precisa espirrar ou tossir na cara da que não está comgripe", explicou.

Agência Brasil Agência Brasil
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