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Brasil tem 73 novos casos de gripe suína; total é de 885

5 jul 2009 - 15h26
(atualizado às 20h01)
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O Ministério da Saúde informou neste domingo que foram confirmados 73 novos casos do vírus Influenza A (H1N1), da gripe suína, no Brasil. Com isso, o total de casos confirmados aumenta para 885 no País, desde que foram notificados os primeiros registros, no dia 8 de maio.

Funcionário da Petrobras usa máscara durante a inspeção de navio
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Foto: Jarbas Oliveira / Futura Press

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No total, foram confirmados 61 casos em São Paulo, quatro em Pernambuco, dois na Paraíba, dois no Rio Grande do Sul, dois em Santa Catarina, um no Ceará e um no Rio Grande do Norte. Segundo o ministério, a maioria dos pacientes que teve a gripe já recebeu alta ou está em processo de recuperação.

Até sexta-feira, eram acompanhados 1.414 casos suspeitos no País. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estavam em análise laboratorial. Outros 1.203 casos de pessoas com sintomas semelhantes ao da gripe suína foram descartados.

No boletim sobre a gripe divulgado neste domingo, o Ministério voltou a afirmar que a maioria dos casos confirmados até agora é de pacientes que estiveram no exterior ou de pessoas que tiveram vínculos com pessoas procedentes do exterior. Dessa forma, as autoridades de saúde brasileiras consideram que não existem evidências de transmissão de pessoa para pessoa em território brasileiro.

Exames só em casos graves

Na sexta-feira, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que o ministério não realizará mais a confirmação laboratorial de gripe suína para pacientes que não apresentarem quadro de saúde grave. Segundo ele, após a constatação de que o nível de letalidade da nova gripe é baixo, similar ao da gripe comum, o ministério decidiu recomendar apenas isolamento domiciliar para pacientes que não apresentarem sintomas graves.

Essa medida é importante, segundo o ministro, para que não haja a superlotação dos hospitais ou aumento do número de infectados. Os pacientes que apresentarem complicações em seu quadro ou integrarem o grupo de risco (gestantes, idosos, crianças e pessoas com deficiência imunológica), farão exames, serão submetidos a confirmação laboratorial e, se necessário, serão internados.

Fonte: Redação Terra
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