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Mundo

OMS declara pandemia de gripe, mas diz que é "moderada"

11 jun 2009 - 13h21
(atualizado às 14h53)
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou nesta quinta-feira para seis - máximo na escala - o nível de alerta por causa da gripe suína, mas precisou que é "uma pandemia moderada".

"Pandemia significa extensão (do vírus). Mas um maior nível de alerta pandêmico não significa necessariamente que vamos ver um vírus mais perigoso ou que muita gente vá ficar gravemente doente", disse, em entrevista coletiva, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

Após destacar que esta é a "primeira pandemia do século XXI" e ressaltar que o mundo está bem preparado para enfrentá-la, Chan afirmou que a qualificação "global" da pandemia é "moderada", mas que cada país terá que adequar sua resposta de acordo com sua situação concreta.

Nesse sentido, argumentou que se deve levar em conta a vulnerabilidade da população em um país específico, assim como seu sistema de saúde.

A diretora-geral da OMS reconheceu que o fato de a maioria dos casos da gripe no mundo ser leve pode levar muita gente a se perguntar "por que uma pandemia foi declarada", mas advertiu que não se pode baixar a guarda.

"O equilíbrio entre uma reação extrema e a complacência é um dos assuntos que preocupam a OMS", afirmou Chan, após reconhecer que alguns governos estavam preocupados com possíveis reações negativas após a declaração do alerta máximo.

A responsável pela organização ressaltou que a decisão de elevar o nível de alerta até a fase máxima ocorreu após o comitê de especialistas fornecer todas as provas de que existe uma transmissão estável do vírus em comunidades de alguns países fora da primeira região afetada, a América do Norte.

A chegada de novas informações procedentes de países do Hemisfério Sul, apontou Chan, também é importante porque significa que a gripe está se estendendo como uma gripe convencional, o que é "um traço típico de pandemias anteriores".

Suécia

A informação foi confirmada antes da entrevista de Chan pelo Ministério da Saúde e de Assuntos Sociais da Suécia. Em comunicado, as autoridades suecas indicaram que tinham recebido uma carta da OMS, assim como os outros países-membros, que eleva o nível de alerta de cinco para seis.

EFE   
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