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Estados Unidos

Gripe suína se alastra na Ásia; EUA têm 9 mortes

21 mai 2009 - 17h43
(atualizado às 17h52)
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A difusão do vírus H1N1 na Ásia não dá sinais de ceder na quinta-feira, quando as Filipinas registraram seu primeiro caso, e novas infecções foram confirmadas no Japão, na China e em Taiwan.

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Nos Estados Unidos, as autoridades relataram a nona morte pela doença, um menino de 13 anos no Arizona.

O vírus H1N1 mistura de forma até recentemente desconhecida elementos de gripes suínas, humanas e aviárias, com fácil contágio entre pessoas. A doença já matou 85 pessoas, principalmente no México, e contaminou mais de 11 mil em 41 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A doença não provocou mortes até agora na Ásia, continente mais afetado pelas epidemias da gripe aviária H5N1 e da síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês), ambas nesta década.

As Filipinas disseram que uma menina de 10 anos teve a doença depois de voltar de uma viagem aos EUA e Canadá, mas já se recuperou. O governo está em contato com pessoas que viajaram no mesmo avião que ela, e pediu à família da paciente que fique de quarentena.

No Japão, o número de casos subiu para 272. Pelo menos 4.500 escolas, principalmente nas regiões de Osaka e Hyogo (oeste), devem ficar fechadas até o final da semana.

Na China, as autoridades confirmaram o quinto caso no país, um estudante sino-canadense, de 21 anos, que está em Pequim. A Austrália anunciou seu oitavo caso. Taiwan, que tinha um caso confirmado, somou mais dois.

Na América do Sul, o Chile se tornou um dos países mais afetados da região, com 16 casos confirmados até agora, entre crianças e adultos.

Sintomas brandos
Até agora, os sintomas do novo vírus parecem ser em geral brandos, mas sua difusão começa a gerar efeitos mais graves.

O ministro japonês da Saúde, Yoichi Masuzoe, disse que um estudo de 43 casos na cidade de Kobe sugere que a doença se comporta como uma gripe sazonal, e que nem todos os pacientes precisam de internação.

Por outro lado, pesquisadores do governo dos EUA disseram que a vacina contra a gripe comum não garante proteção praticamente nenhuma contra a nova doença. O estudo também apoia a intrigante teoria de que pessoas maiores de 60 anos têm alguma imunidade ao H1N1, talvez porque ele se pareça com alguma versão mais antiga da gripe sazonal comum.

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