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Mundo

Seis mexicanos em quarentena se recusam a deixar a China

5 mai 2009 - 01h02
(atualizado às 05h40)
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Seis dos 110 mexicanos que estão em quarentena em diversos pontos da China se recusaram a deixar o país em um vôo fretado pelo governo mexicano para repatriar seus cidadãos, nesta terça-feira. O governo chinês isolou os possíveis infectados em virtude da gripe suína.

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A doença matou pelo menos 26 pessoas no México e nos EUA nos últimos dez dias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1124 pessoas foram infectadas pelo vírus em 21 países.

O avião fretado pelo governo mexicano aterrissou no Aeroporto Internacional Pudong de Shanghai, para realizar o transporte, no entanto, estudantes optaram por permanecer no país, segundo anunciou um diplomata do país latino-americano.

Informações do departamento municipal de saúde de Shanghai disseram que o avião fará escalas em Beijing, Guangzhou e Hong Kong para recolher outros mexicanos.

A condição aceita por Pequim é que os mexicanos que desejam permanecer na China por turismo, negócios ou estudo devem completar a quarentena imposta pelas autoridades locais.

Entre as pessoas que permaneceram em quarentena e que decidiram retornar ao México se encontra o único infectado, um jovem de 25 anos que, segundo fontes mexicanas, se encontra bem.

O avião viajará recolhendo os mexicanos que permanecem isolados desde o dia 30 de abril por temor ao contágio da gripe suína. A epidemia de gripe suína deixou 26 mortos e contagiou outras 766 pessoas no México.

Na Ásia foi registrado somente um caso até o momento, em Hong Kong.

O que é a gripe suína

É uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2.

A gripe suína geralmente não atinge os humanos, e até então eram raros são os casos de contágio de pessoa para pessoa. A contaminação ocorre da mesma forma que a gripe comum, por meio de perdigotos (gotículas de saliva) lançados na tosse e espirros.

Sobre o recente surto que teve origem no México, a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou que alguns dos casos registrados são formas não conhecidas da variedade H1N1 do vírus Influenza A.

Ele é geneticamente diferente do vírus H1N1 que vem atacando humanos nos últimos anos e contém DNA associado aos vírus que causam as gripes aviária, suína e humana, incluindo elementos de viroses européias e asiáticas.

Com informações da Xinhua.

EFE   
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