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Morre paciente do Rio monitorada por gripe suína

4 mai 2009 - 12h20
(atualizado às 17h33)
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A mulher que estava internada e era monitorada por apresentar alguns sintomas de gripe suína no Hospital Barra D'or, na zona oeste do Rio de Janeiro, morreu, na madrugada desta segunda-feira, vítima de septicemia grave. A paciente de 50 anos foi internada com dois dos sintomas da gripe suína (febre e dor de cabeça), mas não apresentava problemas respiratórios, comuns em pessoas com a doença.

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Para a equipe médica, a falta de problemas respiratórios praticamente descartaria a hipótese de gripe suína, mas o hospital decidiu informar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do caso, porque a mulher foi internada 48 horas depois de chegar de Michigan, nos Estados Unidos. Ela foi isolada em um leito especial da unidade.

A Vigilância Sanitária compareceu ao hospital e fez a coleta de material da paciente. O laudo com o resultado do exame deve ser divulgado nesta terça-feira ou, no máximo, na quarta-feira. Para o secretário municipal de Saúde, as chances são pequenas de o caso ser confirmado como gripe suína. "Posso adiantar que essa confirmação (da doença) é de muito baixa probabilidade. A princípio, não devemos ter a confirmação desse caso, mas, obviamente, vamos aguardar o resultado do exame", afirmou Dohmann à imprensa.

O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, também não confirmou a gripe, mas informa que outras medidas podem ser tomadas a partir do resultados dos testes. "A partir do momento em que o caso for confirmado na cidade ou no País, outras medidas serão tomadas", disse. "No momento, não temos nenhum caso."

O que é a gripe suína

É uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2.

A gripe suína geralmente não atinge os humanos, e até então eram raros são os casos de contágio de pessoa para pessoa. A contaminação ocorre da mesma forma que a gripe comum, por meio de perdigotos (gotículas de saliva) lançados na tosse e espirros.

Sobre o surto que teve origem no México, a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou os casos registrados são formas não conhecidas da variedade H1N1 do vírus Influenza A.

Ele é geneticamente diferente do vírus H1N1 que vem atacando humanos nos últimos anos e contém DNA associado aos vírus que causam as gripes aviária, suína e humana, incluindo elementos de viroses européias e asiáticas.

Com informações da Agência Brasil e do O DIA.

Fonte: Redação Terra
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