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Furacão "Sandy" segue rumo às Bahamas após atravessar o leste de Cuba

25 out 2012 - 09h03
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O furacão "Sandy", de categoria dois, se encaminha rumo às Bahamas após atravessar a zona oriental de Cuba, causando chuvas intensas e fortes ventos que chegaram a alcançar 190 km/h, informou o Instituto de Meteorologia (INSMET).

Durante cerca de cinco horas, "Sandy" castigou o leste da ilha após passar por uma zona próxima à cidade de Santiago de Cuba e sair por Punta Lucrecia, na província de Holguín.

Praticamente sem perder intensidade e estrutura em seu percurso pela maior ilha das Antilhas, o furacão se movimentou com rapidez a uma velocidade de translação de 30km/h.

Ao deixar a ilha, "Sandy" se mantinha como furacão de categoria dois -de cinco na escala Saffir-Simpson - com ventos máximos sustentados de 165km/h.

Segundo o Centro de Previsões do INSMET, "Sandy" seguirá rumo ao norte e durante a noite, deve inclinar sua trajetória a norte-nordeste, diminuindo sua velocidade de translação e debilitando-se gradualmente, embora ainda mantenha categoria de furacão enquanto passa sobre as Bahamas.

Apesar de já ter passado por Cuba, o país ainda sente os efeitos do furacão. Na zona oriental, fortes chuvas são esperadas para esta quinta-feira e elas só devem diminuir durante a tarde, enquanto os ventos seguirão castigando a zona norte das províncias de Tunas e Holguín.

Além disso, ainda são esperados ventos intensos, ressacas, inundações e evacuações, sem que as autoridades tenham revelado ainda detalhes dos estragos causados pela passagem de "Sandy" no país.

Perante a chegada do furacão, Cuba declarou estado de emergência em cinco províncias orientais (Santiago, Las Tunas, Holguín, Granma e Guantánamo) e estado de alerta em outras quatro províncias do centro do país.

Nestes territórios, foram ativados planos de Defesa Civil com evacuações, suspensão do transporte de passageiros por estrada, mar e ferrovia, além do cancelamento de voos a vários pontos do leste da ilha, entre outras medidas.

O furacão "Sandy", o décimo de uma temporada muito ativa na bacia do Atlântico, deixou pelo menos um morto no Haiti e outro na Jamaica. EFE

sam/ff

EFE   
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