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Estados Unidos

EUA: pandemia de H1N1 foi menos séria do que outras gripes

7 set 2010 - 18h59
(atualizado às 21h05)
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A infecção pela chamada gripe suína (vírus H1N1), em 2009, apresentou um risco de complicações graves menor do que outros vírus recentes de gripe, segundo pesquisa realizada nos Estados Unidos e publicada esta terça-feira.

Uma análise estatística de casos de gripe no Wisconsin (norte dos EUA) demonstraram que as pessoas infectadas pelo vírus H1N1 eram mais jovens do que as contaminadas pela cepa H3N2 em 2007-2008. O risco de graves complicações não foi maior entre adultos e crianças afetados pelo vírus H1N1 de 2009 do que o dos afetados por cepas virais de outras gripes recentes, constatou Edward Belongia, da "Marshfield Clinic Research Foundation" e principal autor dos trabalhos publicados na revista especializada "Journal of the American Medical Association" (JAMA).

Os cientistas acompanharam 545 casos de contaminação pelo vírus pandêmico H1N1 de 2009, 221 casos de gripe pelo vírus H1N1 da gripe sazonal e 632 pacientes infectados com o vírus H3N2 de 2007-2008. A idade média dos indivíduos estudados foi, respectivamente, de 10, 11 e 25 anos.

Entre as crianças, a pandemia de gripe de 2009 com a cepa H1N1 não provocou um número muito maior de hospitalizações ou pneumonias do que as cepas H1N1 ou H2N2 de gripe sazonal. As internações nos 30 dias que se seguiram à infecção por gripe atingiram 1,5% das crianças infectadas pela cepa pandêmica H1N1 de 2009, 3,7% das crianças que sofreram de gripe sazonal causada por outra cepa H1N1 e 3,1% das crianças que sofriam de gripe sazonal da cepa H3N2 de 2007-2008. Entre os adultos, os hospitalizados com estas três variedades foram, respectivamente, 4%, 2,3% e 4,5%.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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