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Em mensagem, Bento XVI pede que jovens sejam missionários até pela internet

16 nov 2012 - 17h43
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O papa Bento XVI afirmou, em sua mensagem para Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que os jovens cristãos têm que ser os primeiros missionários no mundo, têm que usar a internet para divulgar o Evangelho e têm que conhecer a fé de forma tão precisa "como um especialista em informática conhece o sistema operacional de seu computador".

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada de 23 a 28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro, tem como lema "Ide e fazei discípulos a todos os povos".

Em sua mensagem, divulgada nesta sexta-feira pelo Vaticano, o papa lembra a última JMJ, realizada em Madri em agosto de 2011, e convida os jovens a serem os primeiros missionários entre seus coetâneos a compartilharem "neste mundo de internet", a beleza do encontro com Jesus e se deixar atrair por Ele.

"Deixa-vos atrai por Ele! Vivei esta experiência do encontro com Cristo, junto a tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixa-vos amar por Ele e sereis as testemunhas que o mundo tanto necessita", escreveu o papa em sua mensagem.

Bento XVI assinala que há muitos jovens hoje em dia que duvidam profundamente que a vida seja um dom e não veem com clareza seu caminho e que por isso, perante as dificuldades do mundo contemporâneo, é necessário mostrar-lhes que a luz da fé é a que ilumina essa escuridão.

"A Igreja conta com vós. Sois os primeiros missionários entre os jovens, sois os que ides a recolher a tocha das mãos de vossos maiores e viver no mundo no momento das mais gigantescas transformações de sua história. Sois os que ides a formar a sociedade de amanhã", ressaltou o papa lembrando a Mensagem de Paulo VI aos jovens após o Concílio Vaticano II.

O pontífice acrescentou que essas são palavras de atualidade, já que estamos, segundo o papa, atravessando um período histórico muito particular.

"O progresso técnico nos ofereceu possibilidades incomuns de interação entre os homens e a população, mas a globalização destas relações só será positiva e fará a humanidade crescer se não for baseada no materialismo, mas sim no amor, que é a única realidade capaz de preencher o coração de cada um e unir as pessoas", escreveu.

Bento XVI assegura que o homem que se esquece de Deus, "fica sem esperança e é incapaz de amar seu semelhante" e que, por isso, é urgente testemunhar sua presença, "já que a salvação da humanidade e a salvação de cada um de nós estão em jogo". EFE

JL/ff

EFE   
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