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Em Aparecida, papa promete voltar ao Brasil já em 2017

24 jul 2013 - 15h51
(atualizado às 15h51)
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No Santuário Nacional, Francisco evita novamente temas polêmicos e pede que jovens fujam do fascínio por dinheiro e poder. A caminho da missa, desfilou novamente de papamóvel e buscou o contato com os fiéis.

Em missa nesta quarta-feira (24/07) no Santuário Nacional de Aparecida, a sua primeira no Brasil, o papa Francisco evitou referência diretas a temas polêmicos para os fiéis, como celibato, aborto e homossexualidade, mas alertou os jovens sobre o "fascínio" gerado por ídolos que “se colocam no lugar de Deus".

Diante das dezenas de milhares de pessoas que, apesar da chuva e do frio de cerca de 5 graus acompanharam a missa, o pontífice surpreendeu ao prometer voltar ao Brasil em 2017 – quando serão celebrados os 300 anos da descoberta da imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba.

“Peço um favor, com jeitinho, rezem por mim. Eu preciso. Que Deus os abençoe e Nossa Senhora Aparecida cuide de vocês. Até 2017, porque eu vou voltar”, disse Francisco.

Na missa, o papa questionou a idolatria pelo dinheiro e disse que os jovens precisam pôr novamente Deus no centro de suas vidas.

"Hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer", afirmou.

A exemplo de segunda-feira, o pontífice novamente buscou o contato com fiéis. No caminho do santuário, passou de papamóvel próximo da multidão. Na tribuna, ao fim da missa, levou a imagem de Aparecida e pediu que os católicos rezassem por ele.

Francisco, que realiza sua primeira grande viagem internacional desde que se tornou papa, está no Brasil para a 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, que ocorre até ao domingo.

O papa não teve atividades públicas na terça-feira, tendo permanecido na Residência do Sumaré – casa onde também se hospedou João Paulo II nas suas duas visitas ao Brasil – durante todo o dia.

Na segunda-feira, dia em que chegou ao Rio, Francisco foi recebido por autoridades brasileiras, entre as quais a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Guanabara, sede do governo estadual.

RPR/ afp/ efe

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