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Vice do PSB: Dilma tem 'choque espiritual' no fim do mandato

Companheiro de chapa de Marina Silva ironiza tentativa do governo de apressar a Lei Geral das Religiões

2 set 2014 - 16h31
(atualizado às 17h09)
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A candidata Marina Silva e o vice dela, Beto Albuquerque, no lançamento do plano de governo em São Paulo.
A candidata Marina Silva e o vice dela, Beto Albuquerque, no lançamento do plano de governo em São Paulo.
Foto: Divulgação

O candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva (PSB), deputado Beto Albuquerque, disse nesta terça-feira que a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) tem um “choque espiritual” ao planejar desengavetar a Lei Geral das Religiões, uma bandeira política da bancada evangélica. A iniciativa da petista foi vista como uma tentativa de conter o apoio de igrejas à candidata do PSB.

A Folha de S.Paulo informou, nesta terça-feira, que o governo prepara um pacote para contrapor a candidatura de Marina Silva com o projeto que concede a associações de igrejas os mesmos benefícios tributários dados a entidades filantrópicas. O texto - que está em tramitação no Senado - receberia o status de urgência, podendo ser aprovado mais rapidamente.

“Dilma está tendo um choque espiritual três meses antes de acabar seu governo. Tem que perguntar para ela”, disse o deputado Beto Albuquerque, ao ser questionado sobre a proposta do governo.

Questionado sobre a mudança no capítulo LGBT do programa de governo do PSB, Beto disse que o assunto é uma competência do Legislativo. Para ele, apesar das alterações – a campanha de Marina retirou o apoio ao casamento civil entre homossexuais e ao projeto que criminaliza a homofobia – o texto do partido continua sendo o mais completo entre as candidaturas.

Depois da alteração, Dilma defendeu a criminalização da homofobia. Para Beto, no entanto, o governo não agiu em apoio ao projeto de lei que já tramita no Congresso. “O governo Dilma fez o que nesse período? Mobilizou a sua base, a sua agenda? Não. (…) O projeto está tramitando aqui e é de competência do Legislativo, dos partidos políticos, das lideranças políticas, transformar isso em lei ou não. Não adianta o governo... O governo não é autoritário, o governo não tem como decidir sozinho sobre um projeto de lei”, disse.

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Fonte: Terra
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