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Por Dilma, Padilha pede 'faca nos dentes' de militância

Segundo o petista, subida de Marina Silva nas pesquisas tem que ser vista com tranquilidade

30 ago 2014 - 16h24
(atualizado às 16h57)
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Na zona sul de São Paulo, Padilha visita feira de rua
Na zona sul de São Paulo, Padilha visita feira de rua
Foto: Thiago Tufano / Terra

O petista Alexandre Padilha, candidato ao governo do Estado de São Paulo, acredita que o empate técnico nas pesquisas entre Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) na corrida presidencial servirá bom para “esquentar” a militância de seu partido. De acordo com o ex-ministro da Saúde, que espera que os eleitores de Dilma saiam às ruas com a “faca nos dentes” para disparar na liderança, a candidata à reeleição é a “mais preparada” para continuar no cargo.

Em pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha na última sexta-feira, Dilma e Marina aparecem com 34% das intenções de voto para o primeiro turno, mas a candidata do PSB abre dez pontos de vantagem sobre a presidente - 50% a 40% - no segundo turno. Já o candidato do PSDB, Aécio Neves, caiu de 20% para 15% das intenções de voto para o primeiro turno; e perderia para Dilma no segundo turno por 48% a 40%.

“Isso é bom pra dar uma esquentada na militância. Acho que a militância vai botar a faca nos dentes e sair pras ruas para defender o legado da presidente Dilma, mas sobretudo para mostrar que ela é a que está mais preparada para fazer com que o Brasil continue mudando diante da crise internacional que estamos enfrentando”, afirmou Padilha, neste sábado.

Segundo o petista, a subida meteórica de Marina Silva na corrida presidencial tem que ser vista com tranquilidade. “Temos que ter plena consciência de que agora estamos num novo quadro de eleição, onde a presidente Dilma vai mostrar o quanto está preparada para governar o País. Na prática é uma recuperação do que ela (Marina Silva) já tinha antes das pesquisas”.

Trem até Parelheiros, interior e litoral

Neste sábado Padilha visitou a região de Vargem Grande e Parelheiros, zona sul de São Paulo, e prometeu levar o trem da CPTM até o local, assim como no litoral e interior paulista.

“Quero estender essa linha até o Colônia e criar o trem de passageiros para o interior e para capital até a baixada e o litoral. Queremos retomar o acesso de trem de passageiros para o litoral na baixada e interior, aproveitando a malha já existente que hoje é utilizada só para trens de carga. Trem de verdade e não a inauguração falsa, cobaia que o governador fez no monotrilho. O governador está tratando a população da zona leste como cobaia de um projeto”, criticou o petista.

Para Padilha, a lentidão para construção de estações e mais quilômetros de transporte sob trilhos em São Paulo se deu por conta do escândalo do cartel do metrô e da CPTM.

“O atual governo foi incapaz de modernizar a CPTM até a periferia. O governo federal colocou os recursos do PAC para realizar mais de 19 modernizações de estação de trem e o atual governador, assim como foi lento pra entregar metrô, lento pra fazer as obras da água, também foi lento para modernizar a CPTM. As obras do metrô e do trem não andaram por conta de mais de 15 anos de convívio com escândalo de corrupção”, afirmou.

Fonte: Terra
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