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Veja frases do debate entre candidatos ao governo de SP

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Geraldo Alckmin (PSDB) foi o principal alvo dos adversários

1 out 2014 - 08h34
(atualizado às 08h43)
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<p>A crise do Sistema Cantareira foi explorada pelos rivais de Alckmin durante o debate na TV Globo</p>
A crise do Sistema Cantareira foi explorada pelos rivais de Alckmin durante o debate na TV Globo
Foto: [ / Paulo Pinto/Analítica

Na noite de terça-feira, os candidatos que disputam o governo do Estado de São Paulo participaram de um debate promovido pela TV Globo. O governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), líder nas pesquisas de intenção de voto, foi o principal alvo dos adversários.

Pesquisa Ibope divulgada na terça-feira mostra o candidato do PSDB com 45% das intenções de voto, percentual suficiente para a reeleição. Seus principais adversários, Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT), aparecem com 19% e 11%, respectivamente.

Nas duas horas de debate, os candidatos discutiram propostas para as áreas de saúde, educação e segurança pública. A crise do Sistema Cantareira também foi explorada pelos rivais de Alckmin.

Além do governador, participaram do debate Paulo Skaf, Alexandre Padilha, Laércio Benko (PHS), Gilberto Natalini (PV), Walter Ciglioni (PRTB) e Gilberto Maringone (Psol).

Confira algumas das frases mais marcantes do último debate entre os candidatos ao governo do Estado de São Paulo antes do primeiro turno das eleições.

"O que eu queria saber é se é moralmente aceitável uma empresa suspeita de corrupção colaborar com qualquer candidato que seja", disse Gilberto Maringoni, sobre empresas que financiam a campanha de Geraldo Alckmin.

“Durante 15 anos, o governo do PSDB conviveu com esquema de corrupção no metrô e no trem, o que reduziu a velocidade das obras”, afirmou Alexandre Padilha (PT).

"O cartel [nas licitações do Metrô e trens] se faz fora do governo, não é no governo. Empresas que se articulam fora do governo para diminuir a concorrência", se defendeu das críticas Geraldo Alckmin.

“O próprio secretario de recursos hídricos diz que a água vai acabar em 21 de novembro. Depois das eleições, porque se fosse antes o senhor teria um problemão”, Gilberto Maringoni para Geraldo Alckmin

“Essa falta de água é uma das demonstrações da perversidade do PSDB e do governador Geraldo Alckmin. Outra perversidade, seguramente maior, é que quem mais sofre com isso são os mais pobres”, disse Alexandre Padilha.

“Não falta água em São Paulo, não vai faltar água em São Paulo”, afirmou Alckmin.

“O senhor acha certo dividir US$ 4,3 bilhões em lucro na Bolsa de Valores de Nova York enquanto aqui falta água?”, disse Laércio Benko (PHS), sobre o pagamento de dividendos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). 

“Essa reserva que o governador fala, ela é finita. Nós corremos o risco de começar o ano sem água na caixa d’agua do Estado de São Paulo”, afirmou Paulo Skaf.

“Antes quero dizer o seguinte: o artigo 5º da Constituição garante a liberdade de expressão. O nosso presidente do partido já tem feito as suas declarações. E não tem nada a ver debate com perguntas fora do ponto”, Walter Ciglioni, após críticas de Maringone ao candidato à Presidência Levy Fidelix.

“Pretendemos trocar a matriz de energia do combustível fóssil para combustível limpo durante o período que o Partido Verde vier a governar São Paulo, para diminuir a poluição do ar e as mortes pela poluição do ar”, afirmou Gilberto Natalini.

Fonte: Terra
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