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"Temos estrelas, mas também meteoritos", diz Olívio no RS

Candidato ao Senado no RS, Olívio Dutra respondeu com bom humor a uma questão sobre a eficácia do chamado "alinhamento das estrelas"

20 ago 2014 - 18h00
(atualizado às 18h12)
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<p>O Mario Quintana (poeta) tinha a seguinte definição para a morte: a de que ela chega pontualmente na hora incerta, disse Olívio sobre a morte de Campos</p>
O Mario Quintana (poeta) tinha a seguinte definição para a morte: a de que ela chega pontualmente na hora incerta, disse Olívio sobre a morte de Campos
Foto: Luiz Munhoz / Ulbra TV

O candidato ao Senado pelo PT no Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, arrancou risos e aplausos da plateia de empresários e correligionários que o assistiam na tarde desta quarta-feira, em Porto Alegre, ao responder com bom humor a uma questão sobre a eficácia do chamado ‘alinhamento das estrelas.’

A expressão é usada fartamente tanto por petistas quanto pela oposição. Os primeiros a utilizam para defender a eleição de seus projetos na Presidência e no governo dos Estados. A oposição, para dizer que o chamado alinhamento se mostra inútil nas gestões petistas. “Temos estrelas, mas também muitos meteoritos no meio. Por isso, é uma representação muito pobre esta, porque safa muitos dos envolvidos no processo”, disse o candidato.

O ex-governador, que leu seu discurso para a plateia de empresários, argumentou em favor das reformas política, tributária, agrária e urbana. “Tenho certeza de que o financiamento público de campanhas é uma aspiração dos empresários sérios do nosso país, que são maioria, e não têm que submeter a negociatas”, assinalou. Sobre a reforma tributária, o petista defendeu pontos como a taxação das grandes fortunas e a instituição de alíquota mínima obrigatória de ICMS.

Na coletiva de imprensa que antecedeu o evento, Olívio foi insistentemente questionado sobre os desdobramentos da morte de Eduardo Campos e da entrada de Marina Silva na corrida à Presidência da República. A morte de Campos acabou gerando mudanças também no RS, já que o agora vice na chapa do PSB, o deputado federal Beto Albuquerque, até a terça-feira também disputava o Senado, dentro da coligação encabeçada pelo PMDB, adversário dos petistas na eleição estadual. O PMDB pretende apresentar o substituto nas próximas horas.

“Não tenho disposição e nem interesse em ver quem ganha e quem perde em cima da tragédia. Ninguém ganha eleição na véspera ou na antevéspera. Quem decide eleição é quem debate programas e ideias. Por isso, não trabalho com hipóteses”, afirmou Olívio. Ante a continuidade das questões sobre o assunto, o petista resumiu: “O Mario Quintana (poeta) tinha a seguinte definição para a morte: a de que ela chega pontualmente na hora incerta”.

Instado a falar sobre Lasier Martins (PDT), que polariza com ele a disputa para o Senado no Estado, Olívio disse que a postura político e ideológica de seu oponente “não é trabalhista.”

Fonte: Terra
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