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Processo de transição no RS começa na próxima semana

27 out 2014 - 19h33
(atualizado às 19h34)
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Um dia após ser eleito governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) disse nesta segunda-feira que o processo de transição começa semana que vem. Segundo ele, o atual governador Tarso Genro já colocou à disposição secretários de Estado e servidores do Palácio Piratini para a transição. “Já agradeci ao governador Tarso pela gentileza de colocar parte do governo dele à disposição para semana que vem começar o processo de transição”, disse.

<p>Tarso Genro Jose Ivo Sartori; o petista afirmou que vai "dar uma mostra de civilidade política" ao País</p>
Tarso Genro Jose Ivo Sartori; o petista afirmou que vai "dar uma mostra de civilidade política" ao País
Foto: Caco Argemi/APPRS / Divulgação

De acordo com Sartori, o primeiro passo é conhecer a situação atual do Estado. “Minha preocupação é me inteirar da situação e construir uma boa equipe que tenha afinidade com as necessidades do Rio Grande do Sul”. Ele acrescentou que, antes de 15 de dezembro, não quer falar em nomes do novo secretariado, mas adiantou que os secretários terão perfil técnico e político. “De preferência as duas coisas na mesma pessoa, que seja técnico e tenha habilidade política, saiba negociar com a sociedade”.

O peemedebista destacou que as finanças receberão atenção, já que o endividamento é alto. Segundo a Secretaria de Fazenda, a dívida do Estado com a União é R$ 45,2 bilhões. “As finanças receberão um cuidado todo especial porque (essa questão) vai oferecer oportunidades para ter novos investimentos e capacidade de financiar o processo de transformação da infraestrutura”. Ele informou que pretender elaborar um projeto multimodal na área de transporte, integrando os setores fluvial, ferroviário e lacustre, além de investir em pequenos portos.

Apesar de ter apoiado o candidato Aécio Neves, Sartori voltou a dizer que acredita em um bom relacionamento com a presidente reeleita Dilma Rousseff. “Espero que a presidente tenha um bom desempenho, faça um bom governo para o bem do País. Não significa que por não tê-la apoiado não vamos ter uma boa relação. Sempre tive o maior respeito pela Dilma. Nossa relação é republicana, o importante é construir uma boa relação para o bem do Estado e dos nossos municípios”, disse.

Em entrevista à imprensa na noite de domingo, o candidato derrotado Tarso Genro disse que vai fazer uma transição de governo “de altíssimo nível”, colocando não apenas os servidores e dados à disposição da equipe do adversário mas, também, criando um local para que o novo governo se instale ao longo dos próximos dois meses. “Vamos dar uma mostra de civilidade política e de respeito democrático para o Brasil”, disse.

Sartori foi eleito com 3.859.611 dos votos, o que representa 61,21% dos votos válidos. Tarso teve 2.445.664 dos votos (38,79%). Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, dos 8.385.656 de eleitores aptos a votar, compareceram às urnas 6.680.688. O índice de abstenção atingiu 18,21% no segundo turno.

Agência Brasil Agência Brasil
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