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Pezão é cobrado por promessas não cumpridas de Cabral em TV

Governador e candidato à reeleição do Rio de Janeiro foi questionado por questão envolvendo UPPs e despoluição da baía de Guanabara

18 ago 2014 - 20h20
(atualizado às 20h30)
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<p>Candidato à reeleição do governo do Rio de Janeiro foi entrevistado no 'RJTV', da TV Globo</p>
Candidato à reeleição do governo do Rio de Janeiro foi entrevistado no 'RJTV', da TV Globo
Foto: Ale Silva / Futura Press

O governador do Rio de Janeiro e candidato à reeleição pelo PMDB, Luiz Fernando Pezão, não conseguiu explicar em entrevista ao RJTV, da TV Globo, o fato de o governo de seu antecessor, Sérgio Cabral, não ter cumprido a promessa de, até 2014, levar Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) a todas as comunidades do Rio, e tampouco ter concluído o processo de despoluição da baía de Guanabara.

“São muitas comunidades que o crime se deslocou. Nós fizemos 38 UPPs, sendo que a última foi a Maré, vamos colocar mais oito UPPs naquela comunidade. Para onde a mancha criminal se deslocou, nós fomos, como Niterói e Baixada Fluminense. Só se faz segurança contratando policiais. Vamos contratar mais seis mil policiais. Não é fácil, mas vamos perseverar nesse caminho”, afirmou.

Indagado se o planejamento falhou, Pezão retrucou dizendo que “policial você faz com curso. Colocamos policiais onde não tinha nenhum. Rocinha era uma cidade de 101 mil pessoas, sem polícia. A gente sabe que não ganhou a guerra, mas eu assumo o compromisso de continuar”.

Outra promessa, contida no caderno de encargos para os Jogos Rio 2016, é a despoluição da baía de Guanabara. Hoje, foi cumprido apenas 50% do que foi prometido, e o candidato respondeu à questão com outra promessa: "vamos continuar".

“Vamos colocar R$ 1,2 bilhão em obras, não só no Rio, mas no entorno. Tivemos um teste em que fomos elogiados por diversos iatistas (campeonato teste de vela). A gente tem muito o que fazer, mas vamos conseguir com diversas obras em andamento, e as que estão sendo licitadas”, prosseguiu.

Pezão ainda foi consultado se não achou um erro o episódio dos “guardanapos de Paris”, quando o ex-governador Cabral, junto de secretários, apareceu com guardanapos na cabeça em um jantar na capital francesa. Na ocasião, ele também estava com o empresário Fernando Cavendish, então dono da construtora Delta, envolvida em casos de corrupção.

“O Cabral não apareceu em foto alguma com guardanapo”, explicou, primeiramente. “E eu sigo estritamente o código de conduta que o governador baixou após este incidente. Mas não podemos deixar de falar das conquistas destes sete anos e meio. A gente avançou muito neste Estado”, finalizou.

O RJTV da TV Globo, segunda edição, entrevista nesta terça-feira (19) o candidato petista ao governo do Estado, o senador Lindberg Farias. 

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Fonte: Terra
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