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Dilma sobe em quatro palanques no Rio; Pezão é o 'preferido'

Candidata petista à reeleição fechou sua lista de aparições ao lado dos seus quatro palanques ao governo do Rio de Janeiro ao participar de ato com Marcelo Crivella (PRB)

22 set 2014 - 12h24
(atualizado às 15h26)
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Foto: Montagem / Divulgação

Única candidata na corrida presidencial com o apoio de quatro palanques distintos no Rio de Janeiro, o terceiro maior colégio eleitoral do País, Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, enfim, pagou a sua conta com os quatro candidatos ao governo do Estado, os quatro reais na disputa, ao participar de ato com Marcelo Crivella (PRB) em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na noite da última sexta-feira.

Crivella é seu ex-ministro da Pesca, e com este ato de campanha, ela cumpre a sua promessa de fazer uma agenda pública com cada um dos quatro postulantes ao palácio Guanabara – há pouco mais de duas semanas do pleito. Antes dele, Dilma já havia participado de atos com Luiz Fernando Pezão (PMDB), Anthony Garotinho (PR), e Lindberg Farias (PT).

O Terra, portanto, fez uma análise de quais candidatos aproveitaram melhor a imagem da presidente, líder das pesquisas para a reeleição, para suas respectivas campanhas. Num misto de amizade e vantagem por também cumprir agenda de governador, Luiz Fernando Pezão foi, de longe, quem gozou de maior prestígio de Dilma Rousseff.

Além de ter tido o privilégio de receber o primeiro ato oficial de campanha de Dilma no Rio de Janeiro, no pontapé inicial da campanha, Pezão ainda usou da agenda de comandante do Palacio Guanabara para mais um encontro com a presidente – e mais uma oportunidade para receber os elogios de praxe – ao visitar o complexo de favelas da Maré, na zona norte.

Para os demais, foi tudo na base de campanha-relâmpago. Garotinho sai na frente por ter conseguido levar a candidato do PT para “bater um bandejão” num restaurante popular em Bangu, no subúrbio carioca. Crivella, bem ao seu estilo mais comedido, não chamou muita a atenção e aproveitou seu momento de aproximação de forma natural. Lindberg, mesmo sendo petista, foi quem menos usufruiu da imagem presidencial – Dilma não o elogiou e sequer pediu votos.

Confira o ranking de aproveitamento dos candidatos do Rio com Dilma:

1-) Luiz Fernando Pezão (PMDB)

É o campeão da disputa por ter arrastado a presidente para São João do Meriti, na Baixada Fluminense, numa noite de quinta-feira, no lançamento oficial de sua campanha. Tem ainda como trunfo o fato de ter sido este o primeiro ato oficial da candidatura de reeleição ao Planalto. A medalha de outo é colocada no peito se lembrarmos ainda que sempre foi tratado como o seu grande amigo por Dilma.

Fez ainda agenda de governador com a presidente no complexo de favelas da Maré, onde foi constantemente elogiado por ter sido sempre um grande parceiro do governo federal. De quebra, ainda viu o movimento Aezão de uma ala dissidente dentro do PMDB que apoiou o candidato tucano, arrefecer e não causar estragos. Bingo!

2-) Anthony Garotinho (PR)

Tudo bem que o encontro foi relâmpago – durou cerca de 30 minutos. Mas Anthony Garotinho (PR) usou de sua malícia eleitoreira e atraiu boas fotos ao levar Dilma Rousseff para um restaurante popular em Bangu, no subúrbio carioca. Restaurante este criado quando ele governador do Estado. A presidente deixou um pouco de comida no prato, mas Garotinho conseguiu o destaque publicitário que necessitava – muito embora Dilma não tenha falado com a imprensa na ocasião, tampouco feito discurso.

3-) Marcelo Crivella (PRB)

Outro a escolher a Baixada Fluminense, Crivella esteve com Dilma em Duque de Caxias. Por mais que seja um candidato mais contido no sentido de ataques aos rivais, soube aproveitar a situação a seu favor ao arrancar da presidente que “é um excelente administrador e competente gestor”. Ouviu ainda de Dilma que o senador “sempre esteve ao seu lado durante todas as lutas pelo Rio de Janeiro”.

4-) Lindberg Farias (PT)

Levou a presidente até o segundo maior colégio eleitoral do Rio, em São Gonçalo, na Baixada Fluminense, para uma carreata, mas fica em último neste ranking por não ter sido agraciado soube por Dilma com um elogio sequer. Pior ainda: ela nem pediu votos para o candidato da mesma chapa. Lindberg já ouviu da presidente que foi Lula quem bancou sua candidatura. Visita rápida e só posar para fotos ficou longe do ideal para o senador – de longe o que tem feito a campanha mais decepcionante até aqui na disputa pelo Palácio Guanabara. 

Fonte: Terra
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