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"Para sair do buraco", é preciso PT deixar poder, diz Aécio

Candidato tucano à Presidência participou de ato com prefeitos, na zona norte da capital paulista, ao lado do governador reeleito Geraldo Alckmin, a quem declarou: "Minha admiração por você não tem mais limites"

15 out 2014 - 16h01
(atualizado às 17h43)
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, defendeu nesta quarta-feira, em São Paulo, que tirar o PT da presidente Dilma Rousseff do poder “é a primeira coisa que precisamos fazer para sair do buraco”. O tucano fez a crítica após citar um provérbio segundo o qual, para se sair de um buraco, a primeira coisa a fazer é cavar.

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O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, em entrevista coletiva em SP
Foto: Janaina Garcia / Terra

O senador mineiro participou de um ato político de apoio a sua candidatura com cerca de 400 prefeitos e lideranças políticas do Estado de São Paulo, além do governador Geraldo Alckmin e do senador eleito José Serra. O encontro aconteceu no clube Esperia, em Santana, zona norte da cidade. O vice de Marina Silva (PSB) no primeiro turno, Beto Albuquerque (PSB), e o ex-presidenciável José Maria Eymael (PSDC), também estiveram presentes.

Aécio rebateu críticas de Dilma no debate da noite anterior, na TV Bandeirantes, sobre sua gestão no governo Minas, e não poupou elogios ao governador paulista, reeleito em primeiro turno com mais de 57% dos votos. “A minha admiração por você, Geraldo Alckmin, não tem mais limites. Você será meu companheiro mais próximo na grande cruzada de transformação desse país pela sua experiência e pelos valores que prega e pratica”, declarou.

Alckmin, por sua vez, disse que invocaria “Deus para que uma luz se acenda na consciência de cada brasileiro” pelo voto no colega tucano.

Em entrevista coletiva antes do encontro - do qual participaram militantes com adesivos de “Fora Dilma” -, Aécio atribuiu a Dilma, “talvez influenciada pelo seu marqueteiro político e pelo desespero”, o que chamou de táticas de “desconstrução, ódio e rancor que não levam a nada”. “A presidente conhece muito pouco o Estado onde apenas nasceu”.

Em seguida, assinou uma carta de compromissos do projeto “Presidente Amigo da Criança” com a Fundação Abrinq, que propõe políticas públicas “em favor da efetivação dos direitos de crianças e adolescentes” . O mesmo documento já foi assinado por Dilma no ultimo domingo.

Fonte: Terra
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