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Palanques estaduais não ajudam candidatos à presidência

Dilma Rousseff, por exemplo, lidera as pesquisas tanto nos Estados em que tem apoio quanto naqueles em que não tem

22 set 2014 - 09h49
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Aécio aparece em terceiro em São Paulo, onde Alckmin é favorito
Foto: Bruno Santos / Terra

As últimas pesquisas de intenção de voto feitas pelo Ibope revelam que uma prática antiga e bastante tradicional da política brasileira não está mais funcionando. Trata-se da formação de palanques, processo em que os presidenciáveis fazem acordos com candidatos a governador em busca de votos em seus Estados. O levantamento foi feito pelo jornal Estado de S. Paulo.

No nordeste, por exemplo, Dilma Rousseff (PT) lidera as pesquisas tanto nos Estados em que tem palanque (como o Ceará, onde está com 56%) quanto naqueles em que não tem (como a Paraíba, onde está com 53%).

Aécio Neves (PSDB), da mesma forma, permanece na terceira posição até mesmo nas regiões em que seu partido segue na frente da disputa aos governos, como em São Paulo, em Goiás e na Paraíba.

Marina Silva, um dos casos mais curiosos, praticamente não tem apoio nos Estados, mas já é apontada como provável candidata em um segundo turno. 

"Com tantos partidos, o eleitor não consegue diferenciar um do outro e por isso a identificação partidária é baixa. Na hora de decidir o voto, ele considera o candidato e não o partido e suas respectivas coligações. O eleitor não decide com essa lógica", explicou ao jornal Márcia Cavallari, diretora executiva do Ibope.

São Paulo

São Paulo é um dos Estados em que esse cenário pode ser mais facilmente analisado. De acordo com as pesquisas, Geraldo Alckmin, candidato tucano à reeleição, é o favorito a se eleger no primeiro turno. Apenas um em cada quatro de seus eleitores, porém, pretende votar em Aécio nas eleições presidenciais. Outros 25% ignoram a rivalidade partidária e declaram voto em Dilma enquanto o restante, mais de 40%, opta por Marina. 

Fonte: Terra
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