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MPE irá investigar crime eleitoral em uso de jato pelo PSB

29 ago 2014 - 19h00
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O procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, instaurou nesta sexta-feira procedimento preparatório eleitoral para investigar a prestação de contas do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em relação à utilização da aeronave Cessna 560XL, cuja queda resultou na morte de sete pessoas, entre elas o então candidato à Presidência da República pelo partido, Eduardo Campos. 

<p><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: verdana, geneva, arial, helvetica, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: normal;">Jato de Eduardo Campos que caiu em Santos era um Cessna Citation</span></p>
Jato de Eduardo Campos que caiu em Santos era um Cessna Citation
Foto: Wikimedia

O Ministério Público Eleitoral irá apurar se o uso do avião respeitava a legislação eleitoral, tanto na prestação de contas parcial quanto na arrecadação e gastos envolvidos na campanha.

Um dos pedidos é para que o Comitê de Campanha do PSB apresente a documentação que comprove a movimentação financeira para a utilização da Cessna 560XL na campanha presidencial. O partido terá de encaminhar ao PGE os recibos eleitorais que comprovam a prestação de contas parcial, prevista na resolução 23.406/2014 do Tribunal Superior Eleitoral.

Documentos entregues à Polícia Federal pelos representantes da AF Andrade, empresa que constava como proprietária da aeronave, informam que o jato teria sido vendido para três empresários pernambucanos, parcelado em 16 depósitos bancários. No entanto, o uso por parte de Campos não foi informado pelo partido ao TSE. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o jatinho foi financiado por empresas com endereços fantasmas e sem lastro financeiro.

Fonte: Terra
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