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Marina reclama de "aliança estratégica" entre PT e PSDB

23 set 2014 - 22h03
(atualizado às 22h12)
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Candidata do PSB à Presidência chamou de estratégicos ataques conjuntos de PT e PSDB a ela
Candidata do PSB à Presidência chamou de estratégicos ataques conjuntos de PT e PSDB a ela
Foto: Daniel Favero / Terra

Indagada sobre sua queda de 1% nas pesquisas de intenção de voto, a candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, se esquivou da pergunta durante sua passagem por Porto Alegre nesta terça-feira. Em outro momento de sua fala citou apenas que as pesquisas “indicam um determinado momento” e focou o ataque ao que chamou de “aliança estratégica” de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) contra ela.

“De forma particular, os dois estão juntos para tenta derrotar nosso projeto, o ponto em comum dos dois, é que não apresentaram programa, fizeram uma aliança estratégica para tentar destruir quem tem programa para governar”, disse Marina.

Após falar de Dilma e Aécio, ela afirmou que está feliz como que está acontecendo, “com a onda verde e amarela, em 2010 era a onde verde comigo sozinha no PV... é uma verdadeira pororoca, as pesquisas indicam determinando momento, mas estamos tranquilos”, declarou, respondendo indiretamente o que mostrou o levantamento do Ibope, divulgado hoje: a perda de um ponto porcentual da intenções de voto.

Entretanto, o foco maior de seus ataques foram o PT e as alianças com nomes como José Sarney, Fernando Collor, Paulo Maluf, “uma aliança que não se explica”.

“Estou tranquila, estou feliz, porque as mentiras que eles dizem não mudam a realidade. Sabemos que é mentira, que é um marketing selvagem, não medido pela ética. Dizem qualquer coisa para ganhar o poder”, afirmou.

Ela continuou, dizendo que Dilma a colocou como “exterminadora do futuro”, “quando ela quer disfarçar o extermínio do presente, com os juros subindo, com a inflação aumentando”, citando ainda a queda da previsão de crescimento do País de 1,5% para 0,3%, e saque de R$ 3,5 bilhões para arcar com juros da dívida pública. “Se o paciente está bem, porque estão dando morfina para ele?”, indagou.

Fonte: Terra
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