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Líder do PT vê "grande ameaça" em Marina: "FHC de saias"

Humberto Costa subiu à tribuna do Senado para atacar candidata do PSB

2 set 2014 - 17h07
(atualizado às 17h10)
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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), usou a tribuna da Casa nesta terça-feira para atacar a candidata do PSB, Marina Silva, e expor comportamentos que considera contraditório na trajetória política da ex-senadora. Em um discurso inflamado, o petista disse que a “grande ameaça está travestida de nova política” e chamou a presidenciável de “FHC de saias”.

“Quais seriam, por exemplo, os rumos econômicos e uma política de um governo Marina Silva? Ela vai baixar a cabeça ao mercado financeiro, deixando a política neoliberal disseminar novamente o desemprego, a subida de preços, o aumento de impostos e o arrocho salarial. Será uma ‘FHC de saias’”, disse Costa.

A fala faz referência à expressão "Lula de saias", que teria sido utilizada pelo ex-ministro José Dirceu ao se referir à candidata do PSB, segundo relatou o blog do jornalista Fernando Rodrigues, na semana passada.

O petista abriu seu pronunciamento com críticas à política do PSDB, que governou o Brasil durante oito anos, antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Para o senador, Marina Silva é, atualmente, a grande ameaça.

“A grande ameaça do momento está travestida sob o manto da chamada “nova política”, encarnada pela candidata – não sei se do PSDB, do PSB, não sei se da Rede – Marina Silva”, disse o congressista, passando a criticar as alianças estaduais do PSB.

“Desde que foi cunhada, essa expressão “nova política” mostrou que de nova nada tinha; era mais do mesmo; era uma alegoria criada para ser vendida como novidade ao mesmo tempo em que se travestia de velhas práticas.
As alianças eleitorais da candidata são todas de conveniência, em que pese ela dizer que não se junta com o que chama de raposas”, afirmou.

O senador petista lembrou da mudança no programa de governo da candidata, que divulgou uma errata sobre o capítulo LGBT. O apoio ao casamento civil entre homossexuais foi retirado do texto depois de sofrer críticas do pastor Silas Malafaia.

“O desafio agora é enxergar o perigo por trás desse “novo” que se apresenta, desse obscurantismo que envolve essa dita nova política, que se propõe progressista, mas que esconde, por baixo do xale, o que há de mais conservador neste País”, discursou Costa.

Fonte: Terra
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