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EUA: petição contra Dilma não representa opinião do governo

4 nov 2014 - 14h29
(atualizado às 14h33)
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<p>Presidente norte-americano, Barack Obama</p>
Presidente norte-americano, Barack Obama
Foto: Mike Theiler / Reuters

Brasileiros descontentes com a reeleição de Dilma Rousseff (PT) criaram, no dia 28 de outubro, uma petição no site da Casa Branca exigindo um posicionamento do presidente norte-americano Barack Obama sobre a "expansão bolivariana e comunista" no Brasil. Até a tarde desta terça-feira, ela havia sido assinada por 129.716 pessoas. Como resposta, a Adida de Imprensa da Embaixada dos EUA em Brasília, Arlissa Reynolds, alegou apenas que a petição "não representa as opiniões do governo".  

"A página para petições no site da Casa Branca 'We the People' é destinada a cidadãos norte-americanos para terem a sua voz ouvida pelo governo dos Estados Unidos. Qualquer pessoa com 13 anos de idade ou mais pode criar e/ou assinar uma petição sobre uma série de problemas enfrentados pelos EUA. Petições apresentadas nessa página não representam as opiniões do governo dos EUA", disse, por meio de um comunicado. 

Em seguida, Reynolds lembrou ainda que a Casa Branca publicou, no dia seguinte ao segundo turno, uma declaração parabenizando Dilma por sua reeleição. "O Brasil é um importante parceiro para os Estados Unidos e estamos empenhados em continuar a trabalhar com a presidente a fim de fortalecer as nossas relações bilaterais", afirmou na ocasião. 

EUA: petição contra Dilma não representa opinião do governo
EUA: petição contra Dilma não representa opinião do governo
Foto: Reprodução

Confira a íntegra da petição

Nós peticionamos para que a administração de Obama se posicione contra a expansão bolivariana e comunista no Brasil promovida pela administração de Dilma Rousseff. 

Em 26 de outubro Dilma Rousseff foi reeleita e irá continuar com os planos de seu partido de estabelecer um regime comunista no Brasil – nos moldes bolivarianos propostos pelo Foro de São Paulo. Nós sabemos que aos olhos da comunidade internacional a eleição foi totalmente democrática, mas as urnas eletrônicas não são confiáveis, além do fato de que os chefes do Judiciário são predominantemente membros do partido vencedor.

Políticas sociais também influenciaram a escolha da presidente, e as pessoas foram ameaçadas com a perda de sua bolsa alimentar caso não reelegessem Dilma. Pedimos à Casa Branca uma posição com relação à expansão comunista na América Latina. O Brasil não quer e não se tornará uma nova Venezuela. Os Estados Unidos precisam ajudar os promotores da democracia e da liberdade no Brasil.

Fonte: Terra
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